Publicado 01/07/2021 08:44 | Atualizado 01/07/2021 09:00
Rio - Conhecer o ídolo é o principal sonho da maioria dos fãs, mas, às vezes, é possível se sentir próximo de seu artista favorito mesmo à distância. Pensando em encurtar esses espaços, a Amazon Music acaba de lançar o mini documentário 'Da roça para a cidade: A ascensão dos Barões da Pisadinha'. A produção, disponível gratuitamente no aplicativo da plataforma e no Youtube, conta um pouco da história de Felipe e Rodrigo Barão, conhecidos hoje em todo o Brasil após uma intensa sequência de sucessos.
"A gente procura músicas que falam do dia a dia do brasileiro. Porque o brasileiro gosta muito de balada: ele chega, se ilude, se apaixona, mas em vez dele chorar, ele vai para uma festa para esquecer. Mesmo que a música esteja falando de fim de relacionamento, no refrão que ele sempre dá a volta por cima. E ainda vem aquele toque que torna a música de sofrimento em alegria. É essa identidade que a gente tenta colocar nas músicas dos Barões", comemora Felipe Barão ao mesmo tempo em que adianta que a sofrência fica restrita apenas ao conteúdo das letras.
"A gente tá bem resolvido. O Rodrigo é casado e eu sou noivo, quase casado. Mas no passado, a gente resolvia dessa forma. A gente se desiludia num canto e depois ia procurar uma balada para refrescar a cabeça", brinca o músico que ao lado do parceiro de banda já ultrapassa 3 bilhões (sim, bilhões) de visualizações no Youtube.
Sucesso gradativo
Mas se para boa parte do Brasil a história dos Barões começou na pandemia, Felipe fala sobre a existência de uma trajetória antiga, de dificuldades e de muito trabalho, que também é mostrada no documentário. 'Barões já tocava bastante em 2019. A gente já tinha uma agenda de shows, mas o Brasil é muito grande. Com o 'DVD Conquistas', lançado em 2020, isso tomou uma proporção nacional. Até porque, com a pandemia, as pessoas passaram a consumir mais internet e as plataformas digitais", explica o compositor que usa todo esse histórico para justificar a tranquilidade em lidar com a fama.
"Eu tenho 21 anos de carreira e veio dar certo mesmo de uns três anos para cá. Mas os Barões da Pisadinha não estavam tocando no boteco de Pedro Veloso para 50 pessoas e, do nada, apareceram fazendo show para 30 mil. Não aconteceu assim. Foi gradativo. A gente começou tocando para 50, 500, mil, duas mil pessoas... Foi uma escadinha durante um ano e foi crescendo. E por isso eu acho que a gente não tomou susto", conta.
Felipe também faz questão de dizer que apesar do sucesso, a fama não é um atrativo para as duas. Com uma humildade que impressiona, o músico reforça o valor de suas origens e exalta o estilo de vida simples. "A gente se sente bem no cantinho. A gente não gosta de coisa chique, a gente gosta da humildade. Recentemente, eu passei 25 dias fora e a coisa que mais tive saudades foi de comer um cuscuz com costela de minha mãe. E é isso, é a nossa essência. Não tem como. Eu moro em uma cidade de um quilômetro de extensão territorial. Passei 30 anos da minha vida em Heliópolis (na Bahia) e não tem como tirar Heliópolis de mim. Quando eu saio e passo um mês fora, já fico doido para voltar. A gente gosta da simplicidade e não precisa de muito para ser feliz, não", declara Felipe Barão.
Orgulho do Nordeste
Esse estilo simples é explicado pelo músico como parte de sua raiz, sua raiz nordestina. Para Felipe, levar o trabalho dos Barões para todo Brasil é uma forma de exaltar a cultura da região onde ele nasceu e escolheu viver até hoje. "O nordestino sempre foi discriminado e é até hoje. Mas ele não escolhe onde trabalha, ele vai trabalhar diante da necessidade. É um povo batalhador que não deixa faltar o pão dentro de casa. É pouquinho, mas não falta. Ele não desiste e nem se abala com as necessidades da vida. E eu me sinto muito orgulhoso em ver meus fãs dizerem que 'o Nordeste venceu'. Eles ficam muito orgulhosos da gente e a gente também fica por a gente estar representando eles", declara o artista que está prestes a dividir tudo o que o Nordeste tem de melhor com outros países.
"Agora em setembro temos uma turnê marcada nos Estados Unidos, que é a nossa primeira turnê internacional. A gente está muito feliz e ansioso. Você sai de um boteco, sem investimento nenhum, sem ninguém acreditar em você, sem nada, e chega ao ponto de fazer uma turnê internacional. É muito emocionante. Isso vai marcar a nossa história. Vai ser mais um troféu que Deus nos deu", se emociona Felipe.
"A gente tá bem resolvido. O Rodrigo é casado e eu sou noivo, quase casado. Mas no passado, a gente resolvia dessa forma. A gente se desiludia num canto e depois ia procurar uma balada para refrescar a cabeça", brinca o músico que ao lado do parceiro de banda já ultrapassa 3 bilhões (sim, bilhões) de visualizações no Youtube.
Sucesso gradativo
Mas se para boa parte do Brasil a história dos Barões começou na pandemia, Felipe fala sobre a existência de uma trajetória antiga, de dificuldades e de muito trabalho, que também é mostrada no documentário. 'Barões já tocava bastante em 2019. A gente já tinha uma agenda de shows, mas o Brasil é muito grande. Com o 'DVD Conquistas', lançado em 2020, isso tomou uma proporção nacional. Até porque, com a pandemia, as pessoas passaram a consumir mais internet e as plataformas digitais", explica o compositor que usa todo esse histórico para justificar a tranquilidade em lidar com a fama.
"Eu tenho 21 anos de carreira e veio dar certo mesmo de uns três anos para cá. Mas os Barões da Pisadinha não estavam tocando no boteco de Pedro Veloso para 50 pessoas e, do nada, apareceram fazendo show para 30 mil. Não aconteceu assim. Foi gradativo. A gente começou tocando para 50, 500, mil, duas mil pessoas... Foi uma escadinha durante um ano e foi crescendo. E por isso eu acho que a gente não tomou susto", conta.
Felipe também faz questão de dizer que apesar do sucesso, a fama não é um atrativo para as duas. Com uma humildade que impressiona, o músico reforça o valor de suas origens e exalta o estilo de vida simples. "A gente se sente bem no cantinho. A gente não gosta de coisa chique, a gente gosta da humildade. Recentemente, eu passei 25 dias fora e a coisa que mais tive saudades foi de comer um cuscuz com costela de minha mãe. E é isso, é a nossa essência. Não tem como. Eu moro em uma cidade de um quilômetro de extensão territorial. Passei 30 anos da minha vida em Heliópolis (na Bahia) e não tem como tirar Heliópolis de mim. Quando eu saio e passo um mês fora, já fico doido para voltar. A gente gosta da simplicidade e não precisa de muito para ser feliz, não", declara Felipe Barão.
Orgulho do Nordeste
Esse estilo simples é explicado pelo músico como parte de sua raiz, sua raiz nordestina. Para Felipe, levar o trabalho dos Barões para todo Brasil é uma forma de exaltar a cultura da região onde ele nasceu e escolheu viver até hoje. "O nordestino sempre foi discriminado e é até hoje. Mas ele não escolhe onde trabalha, ele vai trabalhar diante da necessidade. É um povo batalhador que não deixa faltar o pão dentro de casa. É pouquinho, mas não falta. Ele não desiste e nem se abala com as necessidades da vida. E eu me sinto muito orgulhoso em ver meus fãs dizerem que 'o Nordeste venceu'. Eles ficam muito orgulhosos da gente e a gente também fica por a gente estar representando eles", declara o artista que está prestes a dividir tudo o que o Nordeste tem de melhor com outros países.
"Agora em setembro temos uma turnê marcada nos Estados Unidos, que é a nossa primeira turnê internacional. A gente está muito feliz e ansioso. Você sai de um boteco, sem investimento nenhum, sem ninguém acreditar em você, sem nada, e chega ao ponto de fazer uma turnê internacional. É muito emocionante. Isso vai marcar a nossa história. Vai ser mais um troféu que Deus nos deu", se emociona Felipe.
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