40 anos sem Clara Nunes: relembre a trajetória da cantora

Artista foi uma das intérpretes mais importantes da MPB

Por O Dia

Há 40 anos, o Brasil perdia um dos maiores e mais importantes nomes da MPB: Clara Nunes
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Em 2 de abril de 1983, a artista morreu por complicações após uma cirurgia de retirada de varizes
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Nascida em 12 de agosto de 1942, Clara Francisca Gonçalves saiu do interior de Minas Gerais para trabalhar em uma fábrica de tecidos em Belo Horizonte
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Enquanto trabalhava na fábrica durante o dia, à noite cantava em bares da região
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Algum tempo depois, ela conseguiu um emprego na Rádio Inconfidência, onde fez sua primeira gravação
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Seu primeiro trabalho profissional foi uma participação no disco 'Os Vibrantes: 25 Anos da Rádio Inconfidência', em 1961
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Em 1965, Clara se mudou para o Rio de Janeiro, onde se filiou à Portela. No ano seguinte, lançou seu primeiro LP: 'A Voz Adorável de Clara Nunes'
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Quando chegou no Rio, a artista se apresentava em escolas de samba, clubes e casas noturnas do subúrbio carioca
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Na região, ela acabou conhecendo terreiros de religiões de matriz africana, e se apaixonando pelo candomblé
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Em 1971, Clara deixou o candomblé e se ligou à umbanda, religião que dedicou-se publicamente até o dia de sua morte
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Aos poucos, Clara Nunes foi ganhando espaço no cenário da MPB
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Em 1972, com o álbum 'Clara Clarice Clara', a artista se consagrou como cantora de samba
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Desde então, o sucesso apenas cresceu na vida da cantora
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Com canções que celebram o samba e os orixás, Clara Nunes gravou, ao todo, 17 discos
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'Nação', de 1982, ano anterior a sua morte, foi o último trabalho da cantora
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Clara foi a primeira cantora brasileira a vender mais de cem mil discos
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Durante toda sua carreira, ela vendeu mais de 4 milhões discos
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Mas, em 5 de março de 1983, aos 40 anos e no auge do sucesso, Clara Nunes passou por uma cirurgia que acabaria com tudo
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Em um procedimento aparentemente simples, uma retirada de varizes, a artista teve uma reação alérgica à anestesia
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Clara sofreu uma parada cardíaca e ficou internada por 28 dias na UTI da Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio
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Em 2 de abril de 1983, Clara faleceu em razão de um choque anafilático
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Na época, uma sindicância aberta pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro foi arquivada, o que gerou desconfiança em muitos fãs e amigos da artista
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O corpo de Clara foi velado por mais de 50 mil pessoas na quadra da escola de samba Portela
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O sepultamento, que aconteceu no Cemitério São João Batista, recebeu uma multidão de fãs e amigos da cantora
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Depois de sua morte, Clara Nunes continuou recebendo homenagens
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E, até hoje, suas canções fazem sucesso e são regravadas por cantores de diversos ritmos
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