Rio - A comercialização do Carnaval de Rua, patrocinado pela iniciativa privada, e as limitações impostas pela prefeitura à festa popular foram questões abordadas durante debate promovido pela associação de blocos Sebastiana, neste sábado, no Jardim Botânico.
Os secretários municipais Antonio Pedro Figueira de Mello, do Turismo, e Sérgio Sá Leitão, da Cultura, estiveram presentes. “O patrocínio deve ser agressivo? A gente acha que não. O marketing excessivo só interessa à marca. A cidade não ganha nada com isso”, disse Rita Fernandes, presidente da Sebastiana”, destacando que o diálogo é necessário. “Temos que encontrar uma medida”.
Na tarde deste sábado, cerca de 500 pessoas participaram do bloco carnavalesco promovido pelo Cordão do Boi Tolo e Cordão do Prata Preta. A concentração aconteceu na Praça 15, Centro do Rio. O evento marcou o início das festividades para o Carnaval de 2014.
Mais banheiros químicos no Carnaval
A questão do xixi nas ruas também foi pauta. “Temos que pedir autorização para desfilar ao poder público, ok. Mas tem que ir preso por fazer xixi? Não é um pouco demais?”, questionou Rita. “Carnaval não deve ser uma verdadeira bagunça. Deve ser uma bagunça organizada”, defendeu Antonio Pedro, que anunciou o aumento do número de banheiros químicos em 2014. “Começou com 700. Este ano, foram 16 mil. Ano que vem, devemos chegar a 20 mil”.