Rio - Dona do enredo mais popular de 2014, a Imperatriz Leopoldinense fez uma apresentação à altura da trajetória de seu homenageado. Com alegorias luxuosas e bem executadas, a escola de Ramos encantou a Sapucaí com seu tributo a Zico. Embalada pelo bom samba-enredo, fez o seu melhor desfile dos últimos anos e tinha tudo para sair da Avenida com a mão no título.
No entanto, deve perder décimos preciosos no quesito evolução e conjunto devido a problemas no deslocamento do abre-alas e da última alegoria. O carro que trazia Zico teve dificuldades para entrar na Avenida e um clarão de pelo menos 40 metros se abriu na pista, erro que certamente será penalizado pelo julgador da primeira cabine. O buraco chegou a fazer com que a julgadora botasse as mãos na cabeça.
Ajudada pela força do tema, a Imperatriz produziu um belíssimo espetáculo e evidenciou o amadurecimento artístico do carnavalesco Cahê Rodrigues. Com uma proposta original e criativa, ele conseguiu transmitir com clareza e alegria o enredo.
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A apresentação do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira Phelipe e Rafaela foi outro grande momento da noite. Apesar de jovem, a dupla mostrou personalidade e total entrosamento no bailado. O samba-enredo contribuiu para o bom desfile da escola e empolgou bastante as arquibancadas. Sem vencer desde 2001, a Imperatriz mostrou que a escolha de Zico como enredo foi um golaço. No entanto, os erros grosseiros em evolução podem adiar a conquista do título.
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