Rio - A briga pelo poder no Carnaval carioca promete vários capítulos este ano, com o troca-troca de carnavalescos entre Mocidade e Portela. E a concorrência entre a Verde e Branca de Padre Miguel e a Azul e Branca não deve ficar apenas nessa mudança. A disputa pelo melhor desfile pode, inclusive, desfalcar outras agremiações do Rio. Para se fortalecer ainda mais para o desfile de 2016, existe a possibilidade de a Portela contratar a comissão de frente de outra escola do Grupo Especial.
Dessa vez, a mira não seria, a Mocidade, já que a Verde e Branca anunciou, no último dia 27, a renovação do contrato dos coreógrafos da ala, Jorge Teixeira e Saulo Finelon, que seguem na escola.
disputa entre as duas agremiaçãoes acirrou no último dia 24 com a troca de Paulo Barros da Mocidade, escola em que trabalhou por apenas um ano e que amargou o 7º lugar, pela Portela. Rapidamente, dois dias depois, foi a vez de a Mocidade dar o troco com a contratação do carnavalesco Alexandre Louzada, ex-portelense que saiu da escola logo após a chegada de Barros.
Nos bastidores, comenta-se que Paulo Barros não recebeu uma grande proposta para mudar de agremiação. Pelo contrário, o carnavalesco tricampeão com a Unidos da Tijuca (2010, 2012 e 2014) teria até mesmo aceitado um salário menor para ir para a Portela. Tudo isso porque Barros estaria insatisfeito com o tratamento recebido na escola de Padre Miguel. Desorganização e dificuldade de diálogo com alguns membros da escola teriam sido o estopim da troca, que deixou membros da Mocidade abalados.
Três empresas teriam se comprometido a pagar o salário do carnavalesco na Portela — R$ 1,5 milhão para fazer o Carnaval. Entre as empresas, estaria a Concessionária Porto Novo, que administra a Zona Portuária do Rio. A notícia foi dada com exclusividade pelo colunista do DIA, Leo Dias.
Ainda nas mudanças para o próximo Carnaval, a União da Ilha perdeu Alex de Souza para a Vila Isabel. Mas já anunciou Jack Vasconcelos e Paulo Menezes como os novos carnavalescos.
