Por thiago.antunes

Rio - A três meses do Carnaval, apenas cinco agremiações estão com barracões liberados para funcionamento na Cidade do Samba. Ontem, o Ministério do Trabalho concedeu autorização para o Salgueiro retornar às atividades, após a paralisação de um mês. A Mocidade, Vila Isabel, Mangueira e Beija-flor já tinham recebido o aval no início do mês. Hoje, as outras escolas aguardam uma nova inspeção do órgão.

Entre as exigências para liberação dos barracões, o Ministério do Trabalho determinou a regulamentação da parte elétrica e a contratação de técnicos de segurança do trabalho e eletricistas. A fiscalização teve início após um funcionário da São Clemente morrer eletrocutado, em setembro, ao tentar desligar um equipamento da tomada.

Pelo Facebook, a presidente do Salgueiro, Regina Celi, comemorou a liberação de seu espaço na Cidade do Samba. "Não medimos esforços para atender a todas as exigências, conforme solicitado. Vamos fazer nosso Carnaval da melhor maneira possível, sem pensar no que passou. Temos pouco tempo e daremos nosso melhor, mais uma vez".

Com barracão fechado há um mês, a Unidão da Ilha ainda tenta atender às exigências do Ministério. O vice-presidente da escola, Djalma Falcão, afirma que a demora pode comprometer a confecção dos carros, mas espera correr contra o tempo. "Como diz aquela novela: o tempo ruge e a Sapucaí é grande", comentou Falcão.

Procurado, o Ministério do Trabalho não se pronunciou até o fim desta edição. A Liesa alegou que não tinha informações sobre as interdições nos barracões.

Reportagem da estagiária Isabela Aleixo, sob supervisão de Angélica Fernandes

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