Vitor gastou R$ 20 e Bianca, R$ 50. Dica é pesquisar em lojas menos populares, pois costumam ter preços mais baixos. - Gilvan de Souza / Agencia O Dia
Vitor gastou R$ 20 e Bianca, R$ 50. Dica é pesquisar em lojas menos populares, pois costumam ter preços mais baixos.Gilvan de Souza / Agencia O Dia
Por Renan Schuindt e Fabio Perrotta

Poucos bairros do Rio têm uma identificação tão grande com o Carnaval como Madureira. No coração da Zona Norte, o ponto mais buscado pelos foliões que pretendem caprichar na escolha das fantasias é o Mercadão. O local é muito bem frequentado, inclusive por gente famosa, que na hora de economizar, não pensa duas vezes. Não à toa, O DIA levou a rainha de bateria da Portela, Bianca Monteiro, e o influencer digital Vitor Almeida, do Suburbano da Depressão, para darem dicas de fantasias sem gastar muito. 

Moradora do bairro, Bianca é frequentadora assídua do Mercadão. Basta dar um giro rápido pelos corredores para que a rainha logo seja reconhecida pelos lojistas. "Aqui é minha casa. Adoro esse ambiente, principalmente nesta época do ano", diz a musa, que terá como desafio montar um look com até R$ 50. "Um macete é buscar as lojas mais escondidas. Geralmente os preços são mais baixos. E é importante vir com tempo para pesquisar". 

Entre inúmeras opções, Bianca destaca a saia de tule (R$ 10) e os bodys (R$ 15). "São peças que continuam em alta e combinam bastante. É um look próprio para o calor do Rio", diz. Para completar, Bianca optou por uma sapatilha (R$ 10) e uma tiara (R$ 15). "O resto a gente resolve com uma linda maquiagem. O importante é cair na folia, linda e com responsabilidade", finaliza a rainha portelense.

Dica do suburbano

Responsável por uma das páginas mais conhecidas pelos cariocas, Suburbano da Depressão, Vitor foi ainda mais econômico. A fantasia de protesto custou apenas R$ 20.

"É uma crítica bem-humorada aos quase 63 milhões de inadimplentes no Brasil. Esse é o grande problema que vem assolando os trabalhadores. A ideia é aproveitar que o Carnaval é uma época de extravasar, de fazer crítica bem-humorada e gastar pouco", conta.

 

Você pode gostar
Comentários