Por daniela.lima

Rio - Com três filmes em cartaz, Rodrigo Pandolfo se tornou figura cativa no cenário do cinema nacional. Ele não descansa. Depois de atuar em ‘Faroeste Caboclo’, ‘Minha Mãe é uma Peça’ e ‘O Concurso’, o ator ainda aguarda o lançamento de ‘Eu Não Faço a Menor Ideia do Que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida’, de Matheus Souza, ainda sem data de estreia definida. “Não me considero hiperativo, muito pelo contrário”, diz o ator, que completa: “Acabei tendo a sorte de terminar um trabalho e emendar em outro”. 

O ator Rodrigo Pandolfo na pele do nerd Bernardinho, na comédia ‘O Concurso’, em cartaz há duas semanasDivulgação


Se Rodrigo não é hiperativo, imagina se fosse. Desde que interpretou o Humberto em ‘Cheias de Chame’, no ano passado, os convites profissionais não param de aparecer. “Foi minha primeira novela e me colocou em um lugar de visibilidade muito maior do que o teatro me proporcionava”, avalia. “Hoje, estão me conhecendo pelo conjunto dos meus trabalhos”, comemora. “Me param na rua para falar: ‘Oi, te vi em ‘Minha Mãe é uma Peça’’. Aí, eu conto até três, outra chega e fala: ‘Quando você vai fazer outra novela?’”.

Isso ele ainda não sabe, mas revela que em setembro vai ao ar com ‘Agora Sim’, primeira série produzida pelo canal Sony Brasil, onde interpreta o diretor de uma agência de propaganda falida. “Meu maior foco e preocupação sempre foi com a minha carreira. Tudo o que está acontecendo é resultado de muito suor”.

Desde cedo, ele sabia o que queria. Ainda adolescente, ao sair de Primavera do Leste, no interior do Mato Grosso, para estudar teatro no Rio, Pandolfo ganhou até uma faixa pendurada em via pública. “Ela dizia: ‘Rodrigo, estamos com você!’”, lembra, às gargalhadas, o ator, hoje, aos 28 anos. “Acredita que minha mãe pediu autorização da prefeitura para pendurá-la na principal avenida da cidade?”, diverte-se.

Vem cinema, vem novela, série... Ele quer é mais. “Quem é artista quer ser reconhecido”, admite Pandolfo. Rodrigo não se importa com o assédio do público, que tem aumentado nos últimos tempos. “Percebo que quem chega para falar comigo é por que gostou do meu trabalho. Trocas sinceras estão para além da tietagem”. No caso, o problema é conter o seu próprio ego. “Existe uma coisa chamada vaidade. Se você não doma, fatalmente cai em uma armadilha. O meu trabalho é entender que eu não posso fazer mais do que eu sou capaz”, conclui.

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