Por tabata.uchoa
'A mulherada adora um grisalho'%2C diz Reynaldo GianecchiniAg. News

Rio - Reynaldo Gianecchini, 41 anos, assumiu os cabelos brancos e, acredite, seu sucesso com o público feminino se multiplicou. “Descobri que a mulherada adora um grisalho. Se eu soubesse disso antes... É impressionante. Dou dois passos na rua e todo mundo vem falar do meu cabelo. Honestamente, nem acho o mais legal, gosto de mudar. Mas confesso que é bom, porque não dá trabalho, não tem coisa pior do que ficar pintando cabelo, coisa chata”, justifica o ator, que voltará à cena como Cadu na próxima novela das 21h, ‘Em Família’. Na trama de Manoel Carlos, que estreia dia 3 na Globo, ele será um amante da culinária desempregado e terá uma grave doença.

Solteiro sim, sozinho nunca, Gianecchini diz que lida bem com a solidão. Só deixa claro: “Continuo solteiro convicto, mas não estou morto, viu, gente? Ando praticando bastante. Mas parceria é uma coisa muito séria. Prefiro estar sozinho a estar com uma pessoa que não tem um encaixe na minha vida. A gente é muito solitário e descobri isso depois de encarar a morte. Você veio sozinho e vai embora sozinho. Fico bem assim. Claro que é delicioso quando você encontra alguém. Eu estou esperando”, diz. Para as interessadas, Giane revela que gosta de cantadas divertidas: “Não dá para levar muito a sério, tem umas até agressivas. Eu gosto com humor. As que têm aquelas tiradas de sarro são as que me deixam mais animado.”

Depois de vencer um câncer, o ator cogitou ser pai, mas agora só pensa em tornar a paternidade realidade se encontrar a companheira ideal. “Eu não teria um filho (de forma) independente. Se eu achar uma parceira que seja muito legal, aí eu estou dentro. Parceria é você estar junto com alguém e deixar o amor ser maior que tudo. Vale muito mais a pena ter aquela pessoa com quem você tem um amor maduro do que aquela coisa passional, que, a qualquer momento, pode virar uma relação de ódio. Procuro alguém que jogue junto para o resto da vida, que tenha maturidade para fazer funcionar, que tenha cabeça aberta, um olhar otimista sobre a vida. É fundamental não se levar tão a sério”, dá a dica.
Publicidade
Marido de Clara, personagem de Giovanna Antonelli, Gianecchini sentirá na pele como é ser deixado... por outra mulher. Na trama, ela viverá uma história de amor com a fotógrafa Marina (Tainá Müller). “Ser trocado por outra pessoa não deve ser fácil. Tem toda a dor, questionamentos, mas o fato de ser mulher ou homem é indiferente na minha cabeça, na do personagem eu não sei ainda. Talvez ele sinta um vazio por não poder dar o que ela precisa. Mas a Clara não é lésbica. Ela se encanta por uma oferta de amor diante de uma brecha no casamento”, explica.
Você pode gostar