Rio - Em sua passagem pelo "SuperPop" na segunda-feira, a ex-BBB Fani Pacheco abriu o jogo sobre abrir um processo contra a Rede Globo por terem tirado seus remédios antidepressivos durante o reality show.

À Luciana Gimenez, ela diz ter ficado sem seus medicamentos. "Eu acho que sem a medicação é desumano, quando [a doença] é crônica", afirma. "As pessoas tratam o cérebro como um órgão menos importante, como se não tivesse uma doença crônica e precisasse de remédio constante. Só que ele precisa tanto quanto qualquer outro órgão do corpo".
Fani ainda não escondeu saber das consequências que o processo traria a ela, cortando completamente seu contato com a emissora que a lançou. "Eu acho que isso é um risco grande, de 99%", admite. "Mas, eu não pensei nisso. Pensei no que estava sentindo. Eu não sou uma pessoa que pensa muito no futuro. Eu penso no que estou sentindo no momento e que a vida é hoje. Se eu não fizer o que eu estou sentindo hoje e não representar as pessoas que sentem o que eu sinto, ninguém vai fazer".
Durante a 16ª edição do reality, Ana Paula também teve seus remédios barrados dentro da casa, o que motivou Fani a tomar uma atitude ao ver a história sendo repetida. "Eu vi aquela menina sofrendo e eu falei 'não quero mais isso, vou levantar essa causa de algum jeito'. Se eu ganhar dinheiro, ótimo, se não ganhar, tudo bem. Eu estou aqui falando e, com certeza, ajudando milhões de pessoas que têm depressão e estão em casa com vergonha de irem ao psiquiatra, porque vão ser chamadas de loucas", afirmou.