“Dirigir Roberto Carlos foi a coisa mais importante na linha de shows que já fiz até hoje. Realmente foi um momento único. A gente se preparou vários meses para imaginar o que seria um show do Roberto em Jerusalém. Envolvia uma terra diferente, com sentimentos diferentes, com emoções diferentes. O cenário veio da Jordânia, e como não se via Jerusalém de onde o palco estava, decidimos recriar a cidade atrás do Roberto, justamente para poder ter essa sensação de estarmos lá", diz Jayme Monjardim.
E", agora, levar esse trabalho para o cinema, e especialmente em 3D, é uma emoção que se renova. Jerusalém já passa essa ideia de profundidade, e o cinema 3D te permite esse olhar profundo, essa sensação de distanciamento entre um ângulo e outro. Poder sentir essa emoção de ser transportado para Jerusalém, escutando Roberto e suas músicas incríveis, é um presente para o nosso fim de ano”, continua Monjardim.
Narrado pela jornalista Glória Maria, o filme traz o registro da grande noite, com a apresentação de clássicos como "Além do horizonte", "Como é grande o meu amor por você", “Jesus Cristo", e surpresas como as músicas "Detalhes", cantada em quatro idiomas - português, espanhol, inglês e italiano -, e “Jerusalém toda de ouro” (Yerushalaim shel zarav), interpretada em hebraico, com o apoio de um coral de 30 brasileiros que vivem em Israel.
Com produção musical de Guto Graça Mello, a apresentação mobilizou cerca de 500 profissionais de várias partes do mundo durante dois meses de ensaios. Além de sua orquestra de 17 músicos, regida pelo maestro Eduardo Lages, Roberto Carlos foi acompanhado de mais 12 músicos israelenses nos instrumentos de cordas.
Há cenas também da viagem de Roberto Carlos à Terra Santa, incluindo sua passagem por locais históricos como a Basílica do Santo Sepulcro, o Jardim das Oliveiras, o Sítio Arqueológico Ha´Ofel, o Muro das Lamentações e o Monastério de São Jorge.