Publicado 20/07/2020 13:34 | Atualizado 20/07/2020 14:06
Rio - A bailarina do "Domingão do Faustão" Natacha Horana divulgou um comunicado para esclarecer o vídeo em que ela aparece sendo algemada e conduzida a uma viatura da Guarda Municipal de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, na madrugada desta segunda-feira. Ao chegar na delegacia, a bailarina assinou um termo e voltou ao apartamento onde estava.
"Natacha alugou um apartamento com dois amigos próximos na cidade e os mesmos convidaram cerca de dez pessoas para uma reunião social. Após receber um chamado, guardas municipais invadiram o apartamento juntamente com fiscais municipais, sem que ninguém da casa permitisse o ingresso dos agentes. A bailarina estava dentro de seu quarto durante todo o período da reunião e por não estar participando, acreditou que não seria necessário abrir a porta do cômodo em que já estava acomodada. Exaltados e sem paciência para explicação, rapidamente os agentes da Guarda Municipal de Balneário Camboriú arrombaram a porta do cômodo", disse a bailarina através de sua assessoria.
"Deixamos aqui o nosso lamento pela atitude precipitada dos agentes que deveriam causar acalento e acabaram gerando medo invadindo o quarto que uma mulher estava sozinha.Contudo e mais uma vez de forma arbitrária, os guardas municipais a algemaram e a conduziram à delegacia na viatura da guarda.Em nenhum momento a modelo agrediu física ou verbalmente os agentes, o respeito foi mantido a todo momento pelo lado de Natacha. Elaestá muito abalada por toda esta situação".
O advogado da bailarina,Carlos Felipe Guimarães, esclareceu que a ação dos agentes foi incorreta. Ele explicou que os guardas municipais só poderiam agir e entrar sem autorização na residência em caso de flagrante delito.
Segundo o advogado criminal, Natacha não cometeu qualquer crime, pois sequer estava reunida com as demais pessoas presentes no local. Ele também afirma que tomará todas as medidas judiciais cabíveis contra os agentes que cometeram o abuso.
“Inadmissível a postura dos agentes, pois, não havia situação de flagrante delito que justificasse a invasão do apartamento, bem como detiveram Natacha a força sob fundamentos ilegais, além dos guardas usurparem a função da Polícia Militar, estabelecida na Constituição Federal”, afirmou.
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