Publicado 20/07/2021 17:53 | Atualizado 20/07/2021 17:55
Maitê Proença considera o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) "uma lástima" e criticou a gestão do presidente durante a pandemia de Covid-19 no Brasil. Ela classificou a atuação como "algo genocídico".
A atriz, em live com a revista IstoÉ, disse que é um "absurdo" a forma como o Brasil tem sido governado desde o começo da pandemia e apontou que há um projeto para desinformar a população.
"É um absurdo, né, o descaso como foi tratado no Brasil, é muito criminoso, porque as pessoas são desinformadas, é de uma maldade... se você tá de posse da informação, que certamente os governantes têm, e ainda assim agem com esse descaso criminoso, é um negócio muito sério", disse a atriz.
Maitê disse que há problemas sérios e antigos na área da educação e saúde. A famosa comparou o avanço educacional no país em relação aos Tigres Asiáticos nas últimas décadas e como é importante ter autonomia do pensamento da população.
"Eu acho uma lástima. O Brasil tem problemas sério na área da saúde e da educação", pontuou. "A gente tem um país deseducado, nenhum governo investiu na educação da forma como deveria. Então essa falta de investimentos criou toda uma geração de pessoas desinformadas, que não gostam de pensar, têm preguiça de pensar", continuou, para chegar ao ponto em que o governo investiu "em superstições, em remédios que não têm nenhum fundamento", disse.
Ela disse que não entende "como as pessoas dormem fazendo todas essas coisas que a gente vê no noticiário". Ela também disse que além da Covid-19, o mundo enfrenta a doença da falta de "empatia". "Gente que não se sensibiliza com o outro, tem projetos próprios, egoístas, pessoas que não se identificam com o país, os vizinhos", disse.
"E quando a gente tem na cabeça do país um homem assim, as pessoas que estão começando esse tipo de comportamento, elas se sentem um pouco autorizadas pra essa insensibilidade, pensar em si e dane-se todo o resto. Mas essas pessoas serão muito infelizes porque não é da natureza humana" pensar de forma individual, sem se preocupar com o bem coletivo, concluiu.
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