Publicado 19/09/2021 10:55 | Atualizado 19/09/2021 10:55
Rio - Aos 21 anos, Gustavo Tubarão ainda não acredita no sucesso que conquistou tão rapidamente no ambiente das redes sociais. O jovem mineiro já gravava vídeos desde há cerca de quatro anos mas, em 2020, suas imitações das características atribuídas aos mineiros conquistaram a internet. Atualmente, com mais 5 milhões de seguidores no Instagram e 54 milhões de curtidas no TikTok, o influenciador comenta a surpresa com a repercussão.
"Até hoje a ficha não cai. Às vezes, deito com a cabeça no travesseiro, e não consigo acreditar que tudo isso aconteceu. Foi pouco tempo sim que minhas redes viralizaram, porém eu gravo desde 2017, eu já 'flopei' vídeo demais para que hoje desse certo. As pessoas acham que eu comecei a gravar e já deu certo, mas não, foi custoso demais da conta (risos)", declarou em entrevista ao DIA.
Nascido Gustavo Almeida Freire, o influenciador sonha com a carreira de ator desde pequeno, mas foi após perder um amigo que o jovem decidiu se lançar nas redes sociais. "Acabei percebendo que a vida é curta demais da conta, e eu precisava fazer aquilo que eu queria, o que eu gostava. E tomei coragem, virei a chave e comecei a gravar", explica.
Além de divertirem os internautas, os vídeos publicados também servem como terapia para Gustavo, que não esconde sua luta contra a depressão e a síndrome do pânico. No mês de Setembro Amarelo, em que se promove a campanha pela prevenção ao suicídio, o jovem usa sua plataforma para divulgar informações relacionadas a saúde mental.
"Infelizmente a gente vive em um país que pouco se fala sobre a importância da saúde mental, mas ela deveria ser um dos primeiros assuntos. E torço muito para que eu consiga chegar em um lugar estável de conseguir abrir ONG's e ajudar quem não consegue pagar um tratamento ou buscar alguma ajuda", conta Gustavo.
Com o sonho de migrar para a televisão, Gustavo Tubarão faz questão de incentivar seus fãs a não desistirem de seus planos. "Ninguém tem o poder de falar que não somos alguém, ou que não vamos conseguir, pois a força que nós temos é muito maior, só precisamos achar esse caminho e seguir aos poucos. Um passo de cada vez, um dia por vez. Não é fácil, mas é só se lembrar das pessoas que amam a gente. O amor cura e salva", finaliza.
*Estagiário sob supervisão de Tábata Uchoa.
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