Publicado 20/10/2021 19:50
Rio - Joana Prado rebateu as acusações de transfobia e homofobia, após reclamar sobre o uso de banheiro unissex nos EUA na semana passada, através do Instagram, nesta quarta-feira. "Não devo satisfação para ninguém. Aprendi que é muito mais importante viver de valores do que de preferências. Mas não posso admitir que a minha mensagem seja distorcida. O vídeo jamais teve a intenção de ser transfóbico ou homofóbico. Em momento algum eu questiono a sua escolha sexual", iniciou ela.
A empresária e ex-feiticeira deixou claro que tem uma funcionária gay e um familiar trans. "A minha empresa aqui nos EUA é uma companhia inclusiva, uma das minhas coachs é gay. Tenho diversos amigos gays, inclusive, tenho na minha família um trans, que amo de paixão. A minha mensagem está longe de ser contra essas pessoas. O fato de seu ser cristão, não me dá nunca o direito de fazer isso, porque o meu Jesus é um pai que ama, que respeita e jamais aponta o dedo".
Logo depois, ela explicou o motivo de sua declaração sobre banheiros unissex. "A minha mensagem é de uma mãe preocupada com a segurança das suas filhas, pelo fato de elas poderem estar dividindo um banheiro público com um homem e correndo o risco de serem molestadas ou até mesmo estupradas. Minha luta é contra a pedofilia, o abuso e a violência sexual. Não posso admitir que as minhas filhas, de 12 e 13 anos, corram esses risco. A minha luta é para que, juntos, a gente consiga evitar que isso continue acontecendo", afirmou ela, que relembrou o desaparecimento de quase 20 anos da cunhada, Priscila Belfort. "E nós não sabemos se ela foi sequestrada, abusada ou vendida para a indústria do sexo", disse.
Joana ainda deixou um recado para as marcas que deixaram de patrociná-la devido seu posicionamento. "Se empresas que me patrocinam estão mais preocupadas com o meio ambiente do que com cuidado e proteção do ser humano, eu e minha família é que não queremos estar com essas empresas. Quero estar juntos com empresas e pessoas do bem, que lutam pelas mesmas causas. Não devo satisfação para ninguém, mas essa luta é minha, e a luta é contra essas pessoas que sofrem: vamos acabar com o tráfico de pessoas", finalizou.
Joana ainda deixou um recado para as marcas que deixaram de patrociná-la devido seu posicionamento. "Se empresas que me patrocinam estão mais preocupadas com o meio ambiente do que com cuidado e proteção do ser humano, eu e minha família é que não queremos estar com essas empresas. Quero estar juntos com empresas e pessoas do bem, que lutam pelas mesmas causas. Não devo satisfação para ninguém, mas essa luta é minha, e a luta é contra essas pessoas que sofrem: vamos acabar com o tráfico de pessoas", finalizou.
Confira o vídeo:
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