Adidas desfaz parceria com o rapper Kanye West por comentário antissemita
A marca não foi a única a se pronunciar contra as recentes falas do cantor
Por O Dia
Protagonista de uma série de polêmicas recentes envolvendo comentários antissemitas e racistas, o rapper estadunidense Kanye West, chamado atualmente de Ye, perdeu, nesta terça-feira, 25, a parceria que tinha com a Adidas, estabelecida desde 2013
AFP
Recentemente, o ex-marido de Kim Kardashian falou em um podcast que podia fazer qualquer tipo de comentário: "Posso fazer comentários antissemitas - e a Adidas não vai deixar eu ir"
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Mas não foi o que aconteceu. Após uma série de cobranças, a marca alemã emitiu um comunicado dizendo que estava encerrando o contrato com Ye:
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"A Adidas não tolera antissemitismo e qualquer outro tipo de discurso de ódio. Os comentários e ações recentes de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores da empresa de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça"
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A Adidas continuou o comunicado dizendo que está encerrando a produção dos produtos da marca Yeezy e todos os pagamentos a Kanye e suas empresas
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"Espera-se que isso tenha um impacto negativo de curto prazo de até € 250 milhões, cerca de R$ 1,3 bilhão, no lucro líquido da empresa em 2022, dada a alta sazonalidade do quarto trimestre", seguiu a nota
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Encerrando o comunicado, a empresa afirmou que: "A Adidas é a única proprietária de todos os direitos de design de produtos existentes, bem como cores anteriores e novas sob a parceria"
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"Mais informações serão fornecidas como parte do próximo anúncio de ganhos do terceiro trimestre da empresa em 9 de novembro de 2022", finalizou a nota
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Além da Adidas, as marcas Balenciaga e GAP também encerraram contrato com o rapper. Os advogados do divórcio com Kim Kardashian também deixaram o cantor
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Com o fim dos contratos, Kanye West deixou de ser bilionário e, segundo a Forbes, a cantora Rihanna passa a ser a artista de música, no geral, mais rica do mundo