Marcelo Adnet foi o entrevistado do programa Roda Viva desta segunda-feiraReprodução
Por O Dia
Publicado 18/08/2020 09:47 | Atualizado 18/08/2020 09:56
Rio - Marcelo Adnet, de 38 anos, foi o entrevistado do programa "Roda Viva", da TV Cultura, na noite desta segunda-feira. A entrevista foi conduzida por Vera Magalhães e o humorista falou sobre trabalho, carreira e a situação política do Brasil.
Publicidade
Conhecido por suas imitações de figuras políticas, Adnet disse que se considera "progressista". "Me considero de esquerda, sem dúvidas. Me considero progressista. Não comunista, mas de esquerda sim, eu acho que é óbvio. Você tem que ser de esquerda no Brasil. Como é que eu vou morar no Brasil e não ser de esquerda? Eu acho muito complicado", afirmou. 
Adnet afirmou acreditar que as políticas progressistas são as únicas capazes de "diminuir as diferenças abissais no país". Apesar de seu grande interesse pela política, o humorista contou que nunca pensou em migrar para cargos públicos. Ele afirmou temer pela própria vida e disse que já recebe muitas ameaças apenas por emitir sua opinião na TV.  
Publicidade
Ainda assim, ele fez críticas contra o presidente Jair Bolsonaro. "Nosso presidente vem investindo contra a cultura. A cultura perdeu seu ministério, ela foi caindo, caindo, hoje você nem ouve falar na Secretaria de Cultura, só por umas notícias tristes relativas a ela. Então é uma destruição da cultura", disse, que sempre acreditou na popularidade de Bolsonaro.
"Esse solitário, lunático, foi abraçado pela classe política e eleito o representante que foi lá cumprir determinadas missões. Acho que ele sempre esteve em alta. Falar contra ele sempre foi perigoso, sempre houve uma reação violenta. É um pouco estressante, mas necessário".