Faustão conversa sobre racismo no ’Domingão’ - Reprodução
Faustão conversa sobre racismo no ’Domingão’Reprodução
Por O Dia
Rio - Faustão mostrou sua revolta com a discriminação racial no Brasil e falou sobre o assunto no "Domingão do Faustão". O apresentador conversou com os dançarinos negros do quadro "Dança dos Famosos" e enalteceu os profissionais. 
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"O negro ganha menos, ele tem menos oportunidade. E aí vem gente falar que não tem racismo no Brasil. É uma tremenda hipocrisia, não é?", perguntou o apresentador ao dançarino Jefferson Bilisco, que substituiu Marcos Lobo como par de Guta Stresser. 
"Completamente. Falando de Brasil. E essa consciência que a gente tem. Primeiro, eu queria muito lhe agradecer pela oportunidade, Fausto. Aos meus amigos, o Marcos é um grande irmão que a gente tem aqui na casa. Muito obrigado pela representatividade para poder mostrar pra todo mundo que nós somos, sim, talentosos e nós trabalhamos", respondeu Bilisco. 
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Faustão também falou sobre racismo com Ana Paula Santos, professora de André Gonçalves. "A mulher negra sofre muito mais do que a mulher branca, nessa questão de racismo, preconceito e violência?", perguntou o apresentador. 
"A mulher negra deve se manifestar de forma positiva e se posicionar. Não é fácil ser mulher e negra nos dias de hoje, principalmente no Brasil", disse a dançarina. 
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""Só quem está fora do mundo é que não tem essa noção. Nos Estados Unidos, o negro reage. E aqui, a hora que o negro começar a reagir para valer, vocês vão ver o que é bom para tosse. Aqui é a pior situação porque o povo finge que não tem [racismo]", completou Faustão. 
André Gonçalves também resolveu falar sobre o assunto. "É triste, muito triste, porque já existe uma desigualdade muito grande. A gente tem que acabar com isso. Todo tipo de preconceito e racismo não levam a lugar nenhum". 
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Faustão também conversou com Igor Maximiliano, professor de Isabeli Fontana no "Dança". "Igor, quando você enfrenta qualquer tipo de racismo, esse problema que as pessoas tentam desmentir, mas que existe e está cada vez pior, o sorriso ajuda ou atrapalha?", pergntou.
"Acho que o sorriso ajuda. A gente está numa fase de desconstrução porque cada vez mais que a gente puder sorrir e estender a mão para o próximo, especialmente para nós, negros, a gente vai sempre sorrir", disse o dançarino.