Publicado 31/01/2021 08:00 | Atualizado 31/01/2021 10:46
Rio - Os técnicos do ‘The Voice+’ seguem na missão de completar seus times até chegarem ao número de 12 vozes cada. No último domingo, quem chegou mais perto de completar o time é Ludmilla, chegando a sete vozes, enquanto Claudia Leitte e Mumuzinho têm cinco cada, e Daniel, seis candidatos. Conheça mais sobre os candidatos escolhidos para compor os times dos técnicos:
Time Daniel
Abadia Pires (68 anos, Uberlândia – MG)
Ela começou a cantar aos 14 anos, cresceu, casou e continuou a se apresentar. Ao lembrar sua história, conta que deu luz aos seus três filhos saindo diretamente do palco. Justamente para cuidar dos meninos, acabou se afastando da música. Sua paixão, contudo, influenciou não só o futuro dos três, mas da música brasileira. Os filhos? Alexandre, Fernando e João Júnior Pires. Todos, inclusive a mãe, fizeram parte do SPC. Orgulhosos, os filhos lhe gravaram uma homenagem, exibida antes de sua apresentação no palco do 'The Voice+', mostrando o quão orgulhosos estavam pela presença dela ali. Abadia escolheu “Você me Vira a Cabeça”, música conhecida nacionalmente na voz de Alcione, para conquistar os técnicos. E conseguiu.
Carlos Miziara (73 anos, Rio de Janeiro – RJ)
Formado em Administração, trabalhou na área de Comunicação de uma grande empresa por mais de 30 anos. É fotógrafo, roteirista, editor, apaixonado por futebol e pelo Flamengo, e canta como hobby, nunca cantou profissionalmente. Há 14 anos, porém, participou de um festival na empresa onde trabalhava e não teve muito sucesso. Mas não desistiu, e, no segundo festival, com uma proposta mais teatral, interpretou “New York, New York”, de Frank Sinatra, levando o segundo lugar. No palco do ‘The Voice+’, Carlos Miziara escolheu a música “The Days of Wine and Roses”, de Henri Mancini e Johnny Mercer, também interpretada por Frank Sinatra.
Jorge Darrô (64 anos, Poá – SP)
Inspirado por seu pai, “o maior cantor anônimo que o Brasil já teve”, segundo Jorge, começou a cantar aos 12 anos, quando entrou para o coral da igreja e gravou um disco natalino. Na faculdade, cantava na lanchonete de um amigo, em frente à universidade, e, desde então, passou a tocar na noite. Após trabalhar por muitos anos como gerente de produção, passou a dar aulas de História em cursinhos e escolas estaduais até dois anos atrás, quando se aposentou. No meio tempo, formou uma banda chamada “Agulha no Vinil”, com o sobrinho e amigos. Até a pandemia começar, a banda se apresentava em bares e restaurantes de Poá e aguarda somente o término da quarentena para voltar à ativa. Agora, no ‘The Voice+’, pode ser que os sonhos mudem. Jorge Darrô conquistou os técnicos tocando “Sangue Latino”, de Ney Matrogosso e canção de João Ricardo e Paulinho Mendonça.
Time Ludmilla
Mamá Motta (68 anos, Petrópolis – RJ)
Ele conquistou os técnicos performando “Unchain my Heart”, de Joe Cocker, e teve a chance de escolher com quem seguiria na competição. Escolheu Ludmilla. Mamá Motta é empresário, mas também é vocalista da banda “On the Rocks Band”. É apaixonado por música desde os 10 anos, quando morava na Itália com sua família. Ao voltar para o Brasil, herdou os violões do irmão. Nos anos 1970, integrou a banda “Analfabeatles”, que já contou com a participação de Marcelo Sussekind. Chegou a participar dos programas 'Festa do Bolinha' e 'Som Livre Exportação', apresentado por Walter Nascimento, em 1968. Hoje, mora com a esposa em Petrópolis, Rio de Janeiro, e tem dois filhos. Um deles toca baixo, e eles costumam brincar no estúdio de casa.
Lúcia de Maria (66 anos, Brasília – DF)
Praticamente ainda no primeiro verso de “Epitáfio”, dos Titãs, Lúcia de Maria viu as cadeiras dos técnicos virarem todas para si. Carioca, foi morar em Brasília ainda criança. Lúcia é filha de pais apaixonados pela música e dança. Sempre cantava em festas de família, mas, somente aos 33 anos, fez sua primeira apresentação em público, em um bar da cidade onde mora. Desde então, nunca mais parou. Embora viva da música há décadas, Lúcia lembra que pensou em desistir em alguns momentos, devido às dificuldades financeiras. Antes da pandemia, cantava em bares com voz e violão, e tinha duas bandas, a “Alquimia”, onde cantava pop, MPB, samba-rock, e a "Orquestra Popular" de Brasília, uma banda baile. O período da quarentena foi difícil para Lúcia, que vivia exclusivamente destas apresentações. Aos poucos, está voltando a se apresentar.
Dulce Borges (63 anos, Rio de Janeiro – RJ)
Ela é programadora visual e formada em Belas Artes. Foi vocalista de uma banda baile e de um quarteto vocal. Trabalhou por anos em agência de publicidade e também investiu grande tempo da sua vida fazendo prótese dentária, influenciada por seu pai, que era dentista. Sua irmã mais velha é pianista e, portanto, cresceu ouvindo música clássica. Aos 20 anos, estudou canto e se tornou backing vocal e percussionista da banda que acompanhava o cantor Jorge Claudius. Formou uma banda com uma amiga compostitora, “Elas por Elas”, e também teve um grupo chamado “As DivaZ”. Chegaram a se apresentar em um bar na Gávea, no Rio de Janeiro, e em festas de conhecidos. Nos últimos anos, Dulce se apresentou em alguns bares. Gosta de fotografar e cuidar dos cinco gatos que tem. Embora tenha feito tantas performances em sua vida, Dulce se diz tímida e não conseguia se imaginar em um programa de TV, mas está animada com a oportunidade. Ela cantou “Fulgás”, de Marina Lima e Antonio Cicero.
Tia Elza (65 anos, Divinópolis – MG)
Em 1988, Tia Elza abriu sua própria casa de shows para poder se apresentar, e também um centro cultural que dava oportunidades para escritores artistas plásticos, compositores e cantores. Ela faz parte do bloco de samba “Filha de Clara” em Belo Horizonte. Toca violão e adora cozinhar comida mineira. Seus maiores sonhos sempre foram cantar, ter uma carreira reconhecida no país e no mundo e morar no Rio de Janeiro. Cantando “Não Deixe o Samba Morrer” de Alcione, Tia Elza garantiu uma vaga no time Lud.
Miracy de Barros (83 anos, Rio de Janeiro – RJ)
Fã de Roberto Carlos e Ary Barroso, Miracy cantou pela primeira vez aos 9 anos em um circo na cidade de Bento Ribeiro e ganhou o concurso de calouros. Aos 18 anos, sua mãe a levou para cantar na Rádio Tupi e realizar seu grande sonho. Participou de vários programas de rádio como caloura. Em um deles, ganhou um contrato com a gravadora e lançou seu compacto no programa do Chacrinha. Seu marido a fez escolher entre cantar e se casar com ele. Hoje, casada há 54 anos, todos a estão apoiando. Canta em serestas na Ilha do Governador e é super conhecida na região. “Quanto te Vi”, de Beto Guedes, foi a música escolhida para se apresentar no 'The Voice +' e conquistar uma vaga no time Lud.
Time Claudia Leitte
Mario Figueiredo (61 anos, São Paulo –SP)
Desde criança, Mario era fanático pelo programa ‘Big Boy’ e se encantava com as bancas internacionais. Quando jovem, formou várias bandas de música para se apresentar em festivais, e venceu alguns deles. Hoje, tem uma banda de pop rock chamada "Vinil Chick" e tem no repertório músicas de rock e pop rock brasileiro dos anos 70, 80, 90. Diz que se inscreveu no programa pelo desafio de se apresentar sozinho e espera conhecer muitas pessoas de aprender muito. "Sympathy For The Devil" da banda The Rolling Stones foi a música escolhida para se apresentar e garantir uma vaga no time Claudia.
Ceiça Moreno (74 anos, Moreno – PE)
Sua paixão pela música começou aos quatro anos quando seu tio a levou para cantar em uma roda de amigos. Aos sete começou a estudar sanfona com uma freira na escola. Ela lembra que uma das primeiras músicas que aprendeu a tocar foi ‘Asa Branca’ e desse então nunca deixou de tocá-la em seus shows. “Esta música é um hino para os nordestinos”. Formada em música e pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco, sua vida foi dedicada a música. Com três CDs gravados com canções próprias, Ceiça escolheu a música “Que nem Jiló” de Dominguinhos para cantar no The Voice + e entrou para o time Claudia.
Time Mumuzinho
Celestina Maria (79 anos, Manaus – AM)
Celestina é artesã e cantora. Com seis discos gravados, desde de pequena ela participava de saraus que seus pais faziam em casa. Aos 14 anos, se tornou parteira e chegou a fazer os nascimentos dos irmãos. Começou a se apresentar profissionalmente aos 17 anos na rádio e já cantou com Jorge Aragão na TV Cultura. Tem o sonho de ter uma de suas músicas em uma novela e de ser reconhecida nacionalmente. Gosta de cantar samba e se apresenta em bares e restaurantes. Cantando “Cordas de Aço” de Cartola, Calestina entrou para o time Mumuzinho.
Leila Maria (64 anos, Rio de Janeiro – RJ)
Cantora de jazz e com cinco discos gravados, Leila já ganhou um Prêmio da Música Brasileira de melhor disco em língua estrangeira. Se apresentou na Modern Sound, famosa loja de discos Copacabana, e chegou a ter Cauby Peixoto em sua plateia. Foi lá que, em 2005, um produtor musical a conheceu, e, juntos, fizeram o segundo disco de Leila. Durante a pandemia, criou a websérie “A música que me moldou”, que conta a história da música e como ela influenciou sua carreira. Cantando “Night and Day”, de Cole Porter, entrou para o time Mumuzinho.
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