Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago - Divulgação
Ensaio Sobre a Cegueira, de José SaramagoDivulgação
Por TÁBATA UCHÔA
Nesta quinta-feira, 23 de abril, é comemorado o Dia Mundial do Livro. A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco) em tributo aos escritores Miguel de Cervantes, Inca Garcilaso de la Vega e William Shakespeare, que morreram -- sim, os três! -- no dia 23 de abril de 1616.
Em tempos de isolamento social e quarentena, nada melhor que recorrer a literatura: seja para fugir para outros mundos e desanuviar a mente; ou para comprovar que os livros sempre trazem um retrato da sociedade em que vivemos.  
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Por isso, em homenagem ao Dia Mundial do Livro e baseada nos tempos de isolamento social, indico abaixo alguns livros se relacionam com o tema quarentena:
Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago
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Um dos livros mais famosos do autor, em "Ensaio Sobre a Cegueira" Saramago retrata uma epidemia diferente, em que as pessoas são acometidas, sem aviso ou sintomas prévios, por uma cegueira branca. O livro mostra o retorno da sociedade à barbarie e como a organização social entra em colapso quando todos ficam cegos.
Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago - Divulgação
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A Estrada, de Cormac McCarthy
"A Estrada" é um relato apocalíptico. Aqui, o mundo está devastado e as pessoas vagam em bandos. As cidades foram transformadas em ruínas e pó, as florestas se transformaram em cinzas, os céus ficaram turvos com a fuligem e os mares se tornaram estéreis. Sem nada para sobreviver, um homem e seu filho buscam a salvação e tentam fugir do frio e da fome sem saber, no entanto, o que encontrarão no final de sua jornada.
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A Estrada, de Cormac McCarthy - Divulgação
Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson
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A história se passa em um futuro não muito distante, quando todo o mundo é assolado por uma impiedosa praga. Homens, mulheres e até crianças são transformados em monstros carnívoros, e é nesse cenário pós-apocalíptico, tomado por criaturas da noite sedentas de sangue, que Robert Neville se torna o último homem na Terra e passa os dias em busca de comida e suprimentos, lutando para manter-se vivo e são. Mas os infectados espreitam pelas sombras, prontos para acabar com o último bastião da humanidade.
Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson - Divulgação
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O Amor nos Tempos do Cólera, de Gabriel García Marquez
Neste livro, o autor mesclou a história real do relacionamento de seus pais com histórias de moradores de Cartagena de Las Índias, como a epidemia de cólera que tomou conta do local no século XIX. A trama é centrada na paixão do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina Daza.
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O Amor nos Tempos do Cólera, de Gabriel García Marquez - Divulgação
A Dança da Morte, de Stephen King
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Após um erro de computação no Departamento de Defesa, um vírus é liberado, e um milhão de contatos casuais formam uma cadeia de morte: é assim que o mundo acaba. O que surge em seu lugar é um ambiente árido, sem instituições e esvaziado de 99% da população. É um lugar onde sobreviventes em pânico escolhem seus lados – ou são escolhidos. Os bons se apoiam nos ombros frágeis de Mãe Abigail, com seus cento e oito anos de idade, enquanto todo o mal é incorporado por um indivíduo de poderes indizíveis: Randall Flagg, o homem escuro. Neste livro, King cria uma história épica sobre o fim da civilização e a eterna batalha entre o bem e o mal.
A Dança da Morte, de Stephen King - Divulgação
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A Peste, de Albert Camus
O livro destaca a mudança na vida da cidade de Orã, na Argélia, depois que ela é atingida por uma terrível peste, transmitida por ratos, que dizima a população. O texto de Albert Camus ressalta a solidariedade, a solidão, a morte e outros temas fundamentais para a compreensão dos dilemas do homem moderno.
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A Peste, de Albert Camus - Divulgação