Livro 'A Grande Gripe' - Divulgação
Livro 'A Grande Gripe'Divulgação
Por O Dia
Rio - Em 1918, quando a Europa era o palco da Primeira Guerra, o mundo enfrentou a maior e mais letal pandemia da história, que matou o equivalente a 5% da população do planeta na época. Batizado de gripe espanhola, o surto testou os limites da ciência no combate a um inimigo invisível ― no caso um novo vírus Influenza ―, capaz de se propagar em uma velocidade vertiginosa entre os humanos. A “gripe”, que de espanhola não tinha nada, surgiu em uma base militar no Kansas, nos Estados Unidos, migrou para a Europa levada pelas tropas americanas e, de lá, se espalhou para os quatro cantos do planeta.

Em meio à crise sanitária global gerada pela pandemia de covid-19, chega pela primeira vez ao Brasil, pela Intrínseca, "A grande gripe: a história da gripe espanhola, a pandemia mais mortal de todos os tempos", do historiador americano John M. Barry.

Na obra, ele mergulha em temas relevantes para o cenário atual, como a necessidade do isolamento social e do uso das máscaras para frear o contágio, além do colapso dos sistemas de saúde, provocado pelo excesso de pacientes. Neste best-seller internacional, o pesquisador também mostra a corrida contra o tempo da comunidade científica norte-americana para combater a pandemia em 1918 e como se deu uma das principais descobertas da medicina do século XX.

Obra de referência sobre a gripe espanhola, premiada pela Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos, A grande gripe é também um relato sobre poder, política e guerra, com importantes lições para um mundo sob a constante ameaça do bioterrorismo e do surgimento de novas epidemias globais. Barry crê que, nesses casos, a principal arma é sempre a informação.