Publicado 20/11/2020 15:40
Rio - Nesta sexta-feira, dia 20 de novembro, é celebrado o Dia da Consciência Negra. Por isso, o Centro Educacional Anísio Teixeira fez uma lista com recomendações de livros em homenagem a data. As recomendações são de obras de autoria negra, de autores africanos e de afro-brasileiros. Há também títulos cujos personagens são negros.
Confira:
Sejamos todos feministas e Para educar crianças feministas, um manifesto. Ambos de Chimamanda Ngozi Adiche. Companhia das Letras: Estas duas obras da premiada autora nigeriana falam abertamente da condição da mulher negra, tratada com desrespeito e submissão. Como uma conversa, ela se dirige ao público em geral para defender e fortalecer as meninas e as mulheres. São bate-papos que dialogam com os direitos humanos, com questões contemporâneas de gêneros e exemplificam o protagonismo de uma das escritoras negras mais reconhecidas da atualidade.
O Príncipe Preto, de Rodrigo França. Nova Fronteira: Originalmente escrito como uma peça infantil, agora o autor traz essa delicada história em formato de conto. O personagem parte de seu minúsculo planeta e, por onde passa, espalha as sementes de seu baobá, na esperança de que todos cultivem mais respeito e empatia.
O Crime do cais do Valongo, de Eliana Alves Cruz. Malê: Fruto de pesquisas históricas, um romance policial que, através do assassinato de Bernardo Lourenço Viana, rico comerciante branco, nos permite uma imersão histórica e espacial por cenários cariocas, da região do Valongo, na área portuária do RJ. Em 20 de novembro de 2013, o Cais do Valongo foi declarado patrimônio cultural do RJ, pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH). Além disso, a narrativa nos leva à África e a sua diversidade étnica e cultural, à brutalidade da escravização e à vida no Rio de Janeiro do início do século XIX.
Poemas da Recordação e outros movimentos, de Conceição Evaristo. Malê: Um belo exemplo das “Escrevivências” (escritura de vivências pessoais e históricas) da hoje reconhecida escritora Conceição Evaristo. De seus poemas emergem temas como a pobreza, a dor, a paixão, o amor, a ancestralidade, possibilitando uma reflexão crítica sobre nossa sociedade, sobre ser mulher e negra na sociedade brasileira. Tudo isso em poemas de belo senso rítmico em que a palavra se torna imagens precisas e fortes e que certamente emocionará o(a) leitor(a).
Poemas da Recordação e outros movimentos, de Conceição Evaristo. Malê: Um belo exemplo das “Escrevivências” (escritura de vivências pessoais e históricas) da hoje reconhecida escritora Conceição Evaristo. De seus poemas emergem temas como a pobreza, a dor, a paixão, o amor, a ancestralidade, possibilitando uma reflexão crítica sobre nossa sociedade, sobre ser mulher e negra na sociedade brasileira. Tudo isso em poemas de belo senso rítmico em que a palavra se torna imagens precisas e fortes e que certamente emocionará o(a) leitor(a).
Contos Crespos. Cuti. Mazza: Uma reunião de histórias – contos, minicontos – por onde circulam personagens cujas trajetórias nos põem diante da vida cotidiana das descendências étnicas, especialmente a negra. Através de suas experiências, rimos, choramos, refletimos sobre a existência humana e sua capacidade de superação, através de uma linguagem simples, mas sem abrir mão de sua força literária. Um bom livro para o debate das relações raciais no Brasil.
Água de barrela, de Eliana Alves Cruz. Malê: A narrativa baseia-se nas histórias de mulheres negras da família da escritora e de seus antepassados escravizados no Brasil. Seu percurso temporal é marcado pela atividade de lavar, passar, enxaguar e quarar as roupas das sinhás e, posteriormente, das patroas em trezentos anos de história, do Brasil colônia ao início do século XX. Dessa atividade, mulheres corajosas
conseguem prover o sustento de suas famílias e, corajosamente, enfrentar o racismo estrutural da sociedade brasileira.
Água de barrela, de Eliana Alves Cruz. Malê: A narrativa baseia-se nas histórias de mulheres negras da família da escritora e de seus antepassados escravizados no Brasil. Seu percurso temporal é marcado pela atividade de lavar, passar, enxaguar e quarar as roupas das sinhás e, posteriormente, das patroas em trezentos anos de história, do Brasil colônia ao início do século XX. Dessa atividade, mulheres corajosas
conseguem prover o sustento de suas famílias e, corajosamente, enfrentar o racismo estrutural da sociedade brasileira.
Comentários