Vacinação - coluna Aventuras Maternas  - Divulgação
Vacinação - coluna Aventuras Maternas Divulgação
Por *Aventuras Maternas

Até o dia 31 de agosto, o Brasil estará em campanha contra a poliomielite e o sarampo, voltada para crianças de 1 a 5 anos de idade. O dia D de mobilização nacional é hoje, quando mais de 36 mil postos estão abertos a meta do Ministério da Saúde é vacinar, pelo menos, 95% das 11,2 milhões de crianças dessa faixa etária, diminuindo a possibilidade de retorno dessas doenças.

No início da campanha, o Ministro da Saúde, Gilberto Occhi, lembrou sobre a importância da imunização para fazer as doenças desaparecerem. "Às vezes, enfrentamos uma situação como essa, de baixa cobertura vacinal, que nos traz um alerta, porque temos uma falsa impressão de que a doença foi eliminada do país. Devemos continuar vacinando nossos filhos, para manter essas enfermidades longe do Brasil", disse, referindo-se aos recentes casos de sarampo em Roraima e no Amazonas.

Marcos Tendler, da Clínica de Vacinação Prophylaxis, reforça a importância do bloqueio e lembra que bebês menores de 1 ano não podem ser vacinados contra o sarampo. Entretanto, pontua ele, é importante vacinar as pessoas que têm contato direto com o recém-nascido, especialmente os pais e irmãos. "Assim, conseguimos impedir a possibilidade de transmissão de doenças infecciosas para quem não pode ser vacinado, seja por idade ou por qualquer outra circunstância".

Atualmente, toda campanha de vacinação remete ao movimento de não-vacinação criado por pessoas que acreditam em possíveis malefícios ao sistema imunológico e neurológico da criança. Porém, é importante que a população entenda que, antes de imunizar, a vacina passa por vários testes. "As reações comuns associadas à vacinação são febre branda (quando há) e dor local. Em nenhuma hipótese a imunização pode causar a doença para qual elas induzem proteção", destaca Tendler.

A especialista Carolina Caliari, da startup In Situ, ligada ao Supera Parque de Inovação e Tecnologia, afirma que a prevenção é sempre o melhor caminho, tanto para adultos quanto para crianças. "Vale lembrar que grande parte das vacinas é oferecida pelo Sistema Único de Saúde sem nenhum custo".

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