Rio - Ter um filho alérgico é uma das maiores aflições para uma mãe. Muitas vezes sem explicação concreta sobre a causa, é preciso estar atenta à rotina da criança para evitar a piora do quadro.
As manifestações cutâneas são um alerta do sistema imune a um agente ou substância, conhecidos como alérgenos, que o organismo reconhece como agressores, mesmo que equivocadamente. E, entre as crianças, os alérgenos mais comuns são poeira e ácaros; agentes químicos, como os produtos de higiene pessoal; alguns tecidos; bijuterias, que têm substâncias como borracha e níquel; certos alimentos; e o calor.
A dermatologista Lilian Delorenze lembra que, com o excesso de exposição ao alérgeno (e se não tratado devidamente) todo quadro alérgico pode representar um risco ao paciente. Principalmente às crianças, que são mais sensíveis e ainda estão com o sistema imunológico em desenvolvimento. "Mas, de maneira geral, as que necessitam de mais atenção são as alergias a ácaros e poeira, bem como a alimentar, que, em casos mais severos, pode causar a dificuldade de respiração. Em casos avançados, a dermatite de contato pode causar extremo desconforto, com coceira generalizada, irritação, queimação e até mesmo dor", pontua.
No dia a dia, é possível tomar algumas precauções, como lavar as roupas de cama e toalhas com frequência; colocar colchão, travesseiros e almofadas no sol; e usar produtos hipoalergênicos e roupas de algodão. Outra dica fundamental é aspirar tapetes, cortinas e sofás, especialmente em casos muito severos.
Jonatas Correa, diretor da Ótima Limpeza, explica que é importante também ficar atento aos produtos utilizados na higienização de tapetes e estofados. "Especialmente para alérgicos, é preciso usar substâncias atóxicas e hipoalergênicas na limpeza. Aqui, utilizamos as que são homologados pela Anvisa para desinfecção de leito hospitalar, ou seja, o produto mata ácaros, bactérias, fungos e remove a sujeira sem agredir pets ou humanos", complementa.
