Marianna Rocha, da Amor de Leite: roupa para gestantes - Divulgação
Marianna Rocha, da Amor de Leite: roupa para gestantesDivulgação
Por O Dia

Rio - O empreendedorismo materno tem se tornado cada vez mais forte - segundo números da Rede Mulher Empreendedora, três em cada quatro mulheres abrem suas empresas após se tornarem mães. Com diferentes tipos de negócios e dirigidos a públicos variados, algumas dessas mães escolheram um nicho bastante especial para focar o seu negócio: outras mães.

Uma dessas pessoas é Marianna da Rocha Bueno Lima, mãe de um menino de dois anos, e dona da loja Amor de Leite, marca especializada em roupas e acessórios para gestantes e puérperas. A ideia do negócio partiu de sua própria experiência, já que, com a chegada do filho, percebeu como era difícil encontrar sutiãs e roupas bonitas e ao mesmo tempo práticas para este período. “As poucas peças que achava eram muito caras”, lembra. Hoje, sua loja online atende clientes de todo o Brasil com dois tipos de produtos: os que são desenhados desde o molde e outros que são adaptados de roupas de fábricas parceiras.

Já Gabriela Cristina de Azevedo Barros Antunes, mãe de três filhos com idades entre 5 e 11 anos, é a fundadora do Trança Terapia, que oferece treinamentos, capacitações e palestras sobre o universo das tranças. Ela conta que, ao longo dessa trajetória e depois de se tornar mãe, percebeu que, assim como ela, outras mulheres precisavam de apoio no seu dia a dia. E então surgiu o TrançAção, o braço social da sua empresa, que oferece aulas gratuitas de trança às mulheres que estão fora do mercado de trabalho e que não conseguiram voltar depois de terem os filhos. “É algo que, de fato, elas vão conseguir exercer mesmo com os filhos, na própria casa”, pontua Gabriela.

Outra profissional que focou na maternidade foi Letícia Maia, mãe de dois meninos, que se especializou em fotografia documental por acreditar no poder das fotos nas histórias de cada mãe. “Hoje em dia, tudo é muito rápido e muda em um piscar de olhos. E com a fotografia de família tudo fica guardado para ser revisitado sempre que desejado”, avalia.

E as clientes se sentem prestigiadas e felizes por terem serviços pensados exclusivamente para elas, por quem passou pelas mesmas necessidades e entende as demandas. “Adoro comprar de outras mães. Os valores são melhores do que os das lojas do segmento e o cuidado parece maior, porque é feito com o carinho que a gente precisa quando tem um bebê nos braços”, conta Patricia Santos, que participa de grupos maternos e fica de olho nos produtos e serviços que descobre nessa troca diária.

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