Em fevereiro, a marca gerou repercussão negativa ao anunciar um suéter com gola alta preta que cobria a metade do rosto, com a estampa de um lábio vermelho - Divulgação
Em fevereiro, a marca gerou repercussão negativa ao anunciar um suéter com gola alta preta que cobria a metade do rosto, com a estampa de um lábio vermelhoDivulgação
Por ISTOÉ ECONOMIA

Rio - A Gucci anunciou a criação de um departamento de diversidade após o polêmico lançamento de um suéter considerado racista, no início deste ano. A grife italiana nomeou Renée Tirado como a responsável como chefe global da diversidade, equidade e inclusão em um comunicado divulgado à imprensa nesta semana. Segundo a marca, a nova diretora ficará responsável por criar estratégias que aumentem a representatividade dentro da companhia.

Em fevereiro, a marca gerou repercussão negativa ao anunciar um suéter com gola alta preta que cobria a metade do rosto, com a estampa de um lábio vermelho. Segundo os críticos, a peça fazia alusão ao blackface, uma prática teatral racista onde atores brancos pintavam a face com carvão para interpretarem personagens negros de forma estereotipada.

A Gucci retirou a peça de catálogo e se retratou publicamente pelo lançamento. À época, a casa de moda italiana ainda anunciou um programa para a contratação de funcionários negros e o aumento da diversidade étnica entre os cargos de gestão.

Segundo o presidente executivo da Gucci Marco Bizzarri, a contratação de Tirado “é um alicerce fundamental para promover nosso compromisso e apoiar as iniciativas já implementadas.”

A nova diretora de diversidade ficará sediada em Nova York e responderá diretamente para o diretor-executivo. Antes de assumir no novo cargo na grife, Tirado ocupou função semelhante na Liga de Baseball dos EUA, e tem passagem pela seguradora AIG e a Associação de Tênis dos EUA.

 

 

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