Calcinhas absorventes: mulheres ganham mais um opção para lidar com o ciclo menstrual  - Divulgação
Calcinhas absorventes: mulheres ganham mais um opção para lidar com o ciclo menstrual Divulgação
Por O Dia
Rio - Há muitos anos, as mulheres usavam pedaços de tecido para absorver o sangue menstrual, mas conforme as tecnologias foram evoluindo, muitas novidades para esse mercado também foram surgindo.

Hoje em dia, a estimativa é que uma mulher use, durante sua vida fértil, cerca de 12 mil absorventes, o que acarreta em média 180kg de lixo não reciclável. É muito lixo produzido por uma única pessoa. E a cada dia, as toneladas desses resíduos geram uma preocupação com o meio ambiente, fazendo com que a bandeira da sustentabilidade seja levantada mais fortemente.

Essa tendência ocupa locais de destaque nas discussões sobre ecologia e tem sido aplicada em diversos nichos e setores do mercado. Os cuidados durante o período menstrual, frequente na vida de centenas de mulheres, não ficam de fora.

Os absorventes tradicionais levam cerca de 100 anos para se decompor na natureza, uma vez que não são biodegradáveis. Além disso, os absorventes descartáveis frequentemente contêm substâncias que podem agredir a pele, causando infecções, coceiras, desconforto e impactando a saúde íntima feminina.

Buscando formas de atingir o público feminino, muitas empresas têm lançado produtos para o período menstrual. Entre eles, as calcinhas absorventes ou calcinhas menstruais, como também é conhecida.

Mas afinal, o que ela faz?

As calcinhas menstruais aliam conforto a tecnologia, que de uma fórmula inteligente conseguem intercalar os tecidos absorventes entre as camadas da calcinha, de maneira que o sangue fique retido.

Atualmente o mercado possui diversos tipos e modelos para diferentes tipos de necessidade, se adequando ao ciclo e à rotina das mulheres.

"A calcinha absorvente é uma ótima forma para começar a entender melhor o seu fluxo. Mesmo hoje, com toda tecnologia e informação, a menstruação ainda é vista como um tabu por boa parte das mulheres. O nosso papel como empresa é oferecer mais opções ao mercado, para que essas mulheres não fiquem reféns de apenas uma opção durante o seu ciclo"”, conta Mariana Betioli, obstetriz e fundadora da marca Inciclo.

Mas e os vazamentos?

É muito importante reforçar que cada mulher tem o seu fluxo e que a frequência de troca dessas calcinhas vai depender da intensidade do fluxo de cada uma. “Quando a mulher tem um fluxo muito intenso, o ideal é que ela faça alguns testes no primeiro dia de uso para entender qual vai ser o seu período de troca, Mas as calcinhas são super seguras e práticas, criadas exclusivamente para se adequarem ao seu fluxo e ao seu corpo” reforça Mariana.

Além disso, Mariana ainda aponta para a praticidade da lavagem e uso, que pode ser feita tanto no chuveiro quanto na máquina de lavar, colocar para secar e usar novamente. Muito parecido com as calcinhas comuns.