Em tempos de Covid-19, a professora de dança Amanda Morett aceitou o desafio e passou a fazer aulas online diariamente - Divulgação
Em tempos de Covid-19, a professora de dança Amanda Morett aceitou o desafio e passou a fazer aulas online diariamenteDivulgação
Por O Dia
Isolados em casa, de três semanas pra cá, além de redobrar os cuidados de higiene, outro hábito que ganhou força foram as realizações de transmissões ao vivo pelas redes sociais – as chamadas lives. Sobre os mais variados assuntos, elas têm feito sucesso e ajudado a nos ocupar.
E um tipo de live chama atenção por, ao mesmo tempo, entreter e cuidar da saúde: as de aulas de dança. Com o fechamento das academias, respeitando o período de quarentena, a professora Amanda Morett (@amandamorett) transferiu suas aulas diárias para o Instagram a pedido dos próprios alunos. Ela, então, programou aulas à tarde, para as turmas kids e teen, e à noite, para os adultos.
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-A ideia partiu deles. Mesmo receosa, aceitei o desafio. É bastante diferente da sala de aula convencional, porque é uma nova forma de interação, mas é um sucesso! Até ganhei alunos novos e o pessoal fica ansioso pela hora da aula. É uma forma de não ficarem ociosos em casa e, mais do que um exercício com foco no condicionamento físico, a dança é uma aula voltada para o bem estar- conta.
Uma das alunas da professora Amanda é a pequena Flora, de apenas 6 anos. Sua mãe, Dadá, avalia que a dança melhorou o comportamento da filha em casa e na escola.
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-Como ela tem muita energia, é uma atividade física que extravasa, o que tá sendo ainda mais importante agora que está reclusa, senão nem eu aguento”, brinca. E Flora completa: - Eu fico feliz e cheia de energia. Já que a gente não pode estar junto, vai pelo celular mesmo. Por mim, ficava o dia todo dançando – disse a menina.
Já Anna Maria Fonseca, de 38 anos, encontrou na dança mais do que uma forma de divertir, mas também de cuidar da saúde. Há onze anos ela descobriu que era hipertensa e precisou começar a se exercitar mais.
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-Entre tantas atividades físicas possíveis, optei pela dança porque é algo que gosto desde nova. É um refúgio, um prazer que resgatei e que, de quebra, ainda me faz ser mais saudável. Agora na quarentena estava sentindo falta das aulas, mas as lives resolveram a questão. É a hora em que esqueço os problemas e que me sinto melhor- diz.
Anna Maria dança para controlar a hipertensão e aproveita as lives para não ficar parada durante a quarentena - Reprodução Internet
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 A professora Amanda transmite suas aulas todos os dias no seu perfil no Instagram (@amandamorett) em diferentes horários. Acessando, é possível conferir a programação tanto para adultos quanto para kids e teen.
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Além das aulas, ela também lançou uma gincana aos espectadores. A cada desafio proposto e cumprido, os alunos somam um ponto. Ao final da quarentena, quem tiver mais pontos vai ganhar um prêmio.
-Esse tipo de incentivo está fazendo com que eles estipulem metas para eles mesmos e mantenham o corpo ativo, cuidando também da saúde física, psicológica e emocional. Além da questão social: as aulas acabam se tornando um espaço de reunir grupos que costumam estar juntos várias vezes na semana, mas que agora estão isolados. No dia que eu não faço live, os alunos me cobram e nunca querem que acabe. O retorno é muito gratificante e fazem bem inclusive para mim - conclui.