Publicado 29/08/2021 05:00
Olá, meninas!
No ‘Mulherão' de hoje vamos falar sobre a carreira vitoriosa de uma filha e o olhar carinhoso de um pai. Estou falando de Ana Botafogo, nossa eterna bailarina; e do cirurgião Ernani Ernesto Fonseca, pai dessa diva. Testemunha ocular de sua dedicação ao balé, Ernani reuniu um rico material no livro ‘Ana Botafogo: palco e vida’, que será lançado na próxima terça-feira (1), 16h, numa tarde de autógrafos no Theatro Municipal do Rio. O melhor de tudo é que parte da venda será destinada à reforma da maternidade do Hospital Municipal Miguel Couto.
A obra foi baseada em recordações e registros da imprensa e levou 15 anos de pesquisa. Nela, Ernani reconstrói momentos marcantes da vida pessoal e profissional da primeira bailarina. Coisa mais linda! Afinal, quem é que nunca se emocionou com o protagonismo de Ana em espetáculos como ‘O lago dos cisnes’ e ‘O quebra-nozes’, por exemplo?
E, meninas, vocês sabem o que mais me encanta? É ver essa união entre pai e filha. Algo que que está mais raro hoje em dia, não acham? No caso da Ana, ela sempre teve o máximo de suporte.
“Minha família sempre me apoiou muito. Meu pai é um entusiasta. Ele pesquisou sobre tudo o que aconteceu de mais importante na dança, não só no Rio, mas no Brasil. No livro, ele retrata cada gota do meu suor”.
“Minha família sempre me apoiou muito. Meu pai é um entusiasta. Ele pesquisou sobre tudo o que aconteceu de mais importante na dança, não só no Rio, mas no Brasil. No livro, ele retrata cada gota do meu suor”.
Aos 95 anos, Ernani traz à tona histórias que atestam a devoção de Ana à dança desde o primeiro tutu, que aparece numa foto já no começo do livro. O ponto de partida é o nascimento de sua primogênita, em 1957.
“Proponho contar a história que ainda não foi contada e que, presumivelmente, jamais seria, pois, em grande parte, pertence ao acervo exclusivo de minhas recordações. O que sei, o que vi, o que senti e o que muitas vezes deduzi da vida particular e artística de minha filha, durante os anos em que eu e sua mãe a acompanhamos quase dia a dia”.
“Proponho contar a história que ainda não foi contada e que, presumivelmente, jamais seria, pois, em grande parte, pertence ao acervo exclusivo de minhas recordações. O que sei, o que vi, o que senti e o que muitas vezes deduzi da vida particular e artística de minha filha, durante os anos em que eu e sua mãe a acompanhamos quase dia a dia”.
Um detalhe, meninas: o livro só foi possível graças à uma parceria com o ‘Bees of Love’, entidade privada que auxilia pessoas em vulnerabilidade social, e esse ‘mulherão’ chamada Ana Botafogo. Atitude maravilhosa!
BELEZA DA ALMA
"A mulher deve ser lentamente decifrada, como o enigma que é: encanto a encanto" - Coelho Neto
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