Segundo pediatra, crianças menores de 6 anos ainda não devem usar protetor solar. Risco de absorção de substâncias químicas pela pele é maior nessa idadeReprodução
Publicado 24/12/2021 08:08
Olá, meninas!
As férias das crianças chegaram e, depois de um ano em que todas elas ficaram trancadas em casa por causa das aulas remotas, nada melhor do que dar uma escapada, não é mesmo? E como estamos no verão, os destinos mais procurados são os que têm praias. Afinal, é nesse momento que um banho de mangueira ou de piscina ficam mais interessantes do que os jogos eletrônicos e os desenhos na TV.
Por isso, é preciso ter alguns cuidados com a saúde dos pequenos nessa estação, que é uma das mais quentes do ano. Entre os problemas mais comuns que os pais precisam se atentar estão: a desidratação, intoxicação alimentar, insolação, micoses e até picadas de insetos.
O pediatra Gabriel Farias da Cruz explica que os responsáveis precisam estar atentos e não devem deixar as crianças sozinhas na praia ou em piscinas. E o melhor horário para dar um mergulho é quando o sol está mais fraco. "No período das 10:00h as 16:00h não é recomendado que a criança fique exposta ao sol , pois é o horário de maior incidência dos raios UVB, que causam queimaduras e aumentam o risco de câncer de pele".
É importante também que as crianças estejam com o protetor solar, mesmo fora dessa faixa de horário. Mas não são todos os pequenos que podem usar o produto, como explica Gabriel Farias, que é membro da Sociedade Brasileira de Pediatria. "Até os 6 meses de idade, não está recomendado o uso de protetor solar. Nessa faixa etária, a pele é muito sensível e corre o risco de absorção de substâncias químicas que podem trazer prejuízos à saúde do bebê. A partir dos 6 meses está recomendado o uso do protetor solar FPS 30 ou superior, lembrado sempre de reaplicar regularmente. Além disso o uso de blusas de manga comprida com fator de proteção solar e o chapéu podem ser ótimos aliados".
E é claro que as crianças não param. Elas gostam de correr, pular e extravasar toda a energia. Os responsáveis também devem se preocupar com a qualidade da alimentação delas, para evitar problemas, como insolação. É o que explica o médico. "A água é a melhor forma de mantermos a criança hidratada, além disso os sucos naturais da fruta e a água de coco podem ser utilizados. Uma alimentação leve, baseada em frutas e comidas de preparo imediato, são os pratos mais recomendados. Evitar alimentos de procedência duvidosa e/ou que tenham o potencial de estragar com facilidade é muito importante".
E quando o problema está nas picadas dos insetos? Muitas vezes, as crianças são alérgicas e os pais nem sabem. O pediatra dá um conselho, caso haja uma reação inesperada. "As alergias pós-picadas de insetos podem ser brandas, porém, no momento da lesão, é difícil estimarmos o desfecho. Caso ocorra algum acidente com insetos que desencadeiem uma reação inesperada, o ideal é procurar uma unidade de saúde".
E assim, evitar maiores dores de cabeça, né, meninas? Gostaram das dicas? São atitudes simples, mas essenciais e que podem ajudar a prevenir complicações com o seu filho durante o verão.
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