Duque de Caxias - O design arrojado e sofisticado de Rodrigo Marques vem conquistando dezenas de clientes dentro e fora de Caxias. Com mais de 20 mil seguidores no Instagram (@rodrigomarquesdesigner), o designer de acessórios tem feito bastante sucesso, principalmente, com famosos que buscam (e divulgam) as peças criadas pelo caxiense. Do apresentador Márcio Garcia, aos cantores Belo e Ferrugem, até o jogador Ronaldinho Gaúcho, todos já usaram (ou ainda usam) algo criado por Rodrigo.
Ele começou a confeccionar os produtos masculinos no fim de 2015, atuando em feiras de rua da cidade e na frente da Unigranrio, no Jardim 25 de Agosto. A qualidade e o designer diferenciado chamaram rapidamente a atenção e o negócio estourou. Atualmente, Rodrigo vende uma média de 300 acessórios por mês.
“Minha irmã fazia pulseirinha de couro. Uma vez fiz um cordão bem simples pra mim. Um amigo gostou e vendi pra ele. Outro amigo quis comprar também. Foi aí que vi que poderia fazer disso um negócio. Comecei de forma bem simples mesmo. Hoje estou muito melhor”, afirma o designer, de 39 anos.
A entrada no mundo dos famosos se iniciou em 2016 a partir do contato com Vitão, empresário e produtor de eventos, que apresentou Rodrigo ao funkeiro Jonathan Costa. A parceria foi rendendo contato com outros cantores e artistas.
“Faço peças para o Belo, Felipe Pezzoni, da Banda Eva. O ator Marcello Melo Jr. Essa galera usa minhas pulseiras. Em um ano, tudo cresceu muito rápido. O negócio foi tomando uma proporção maior. Quando o Márcio Garcia passou a usar no programa dele (Tamanho Família), me deu mais credibilidade, trouxe outra visibilidade”, destaca.
Autodidata
A maior parte das vendas da marca Rodrigo Marques Designer é feita através das redes sociais. O público ainda pode encontrar os acessórios em lojas de shopping no Rio de Janeiro e em outras capitais, como São Paulo, Manaus, Fortaleza e Recife. As peças custam a partir de R$ 49,90.
“Vendo anéis, cordões, pulseiras, braceletes. De couro, em pedras. Eu crio tudo. Não fiz curso nenhum, aprendi a fazer tudo sozinho. Eu nem tinha noção da minha criatividade. Como meu trabalho vem crescendo, penso sim em expandir o negócio. Abrir uma loja. Meu foco está no público masculino, mas já cheguei a vender pra mulheres também”, explica Rodrigo.
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