A Secretária de Educação, Cláudia Viana, e a Subsecretária de Saúde, Roberta Barreto, estão participando do encontro em Brasília - Divulgação
A Secretária de Educação, Cláudia Viana, e a Subsecretária de Saúde, Roberta Barreto, estão participando do encontro em BrasíliaDivulgação
Por O Dia
A Prefeitura de Duque de Caxias participa nesta segunda, dia 27, e amanhã, dia 28, em Brasília, do Encontro da Rede Acesso Mais Seguro (AMS) desenvolvido pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (ClCV). Representantes das Secretarias Municipais de Saúde e Educação estarão presentes a fim de debaterem com mais cinco municípios brasileiros sobre a importância do acesso da população a serviços públicos essenciais para o cumprimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável.

Durante esses dois dias ainda serão discutidos a importância dos
serviços públicos essenciais no desenvolvimento das cidades, o suporte
do Acesso Mais Seguro em contextos de crise de violência e emergências
e a relação entre a implementação do AMS e a aceitação dos serviços.
Serão também debatidas boas práticas e lições aprendidas com a aplicação
da metodologia desenvolvida pelo ClCV.

O AMS é baseado e adaptado a partir dos protocolos de segurança do ClCV, elaborados com base em sua ampla experiência de trabalho em situações de conflito e violência armada. Segundo a subsecretária municipal de Saúde de Duque de Caxias, Roberta Barreto, a cidade é referência nacional. “Nós somos referência no País. Duque de Caxias foi o primeiro a estabelecer o sistema e os resultados mitigaram em até 50% os riscos para nossos funcionários em 2018.Não paramos um segundo”, disse.

Já a secretária de Educação, Cláudia Viana, declarou que foi criado um grupo de trabalho a fim de dar suporte ao programa AMS na cidade. “Com a sensibilidade do Prefeito Washington Reis, Duque de
Caxias aderiu ao Programa Acesso Mais Seguro tentando minimizar os impactos da violência no nosso município. Criando a primeira lei que deu condição ao AMS de estar em todas as nossas unidades escolares e também em nossas unidades de saúde”.

Segundo ela, o decreto nº 7.335 ,de 12 de julho de 2019, instituiu o grupo de trabalho para dar suporte ao programa nas Secretarias de Educação e Saúde e Defesa Civil. “Como se pode pensar numa melhoria de saúde para a população em geral se parte da população vive cotidianamente com evidentes limitações de acesso a hospitais ou postos de saúde? O mesmo se poderia dizer para a educação, assistência social e outros serviços essenciais”, salientou.

A diretora adjunta de operações do ClCV, Mary Werntz, observou que mesmo o CICV não fazendo parte da Agenda 2030, tem defendido na sua interlocução com atores-chave o nexo positivo entre a ação humanitária e as ações de desenvolvimento. “ O trabalho humanitário tem um impacto no que é a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ou pelo menos o de evitar uma regressão deles”, declarou Mary Werntz, durante a abertura da reunião anual da rede Acesso Mais Seguro.