Primeiro dia de abertura parcial do comércio em Duque de Caxias levou muita gente para as ruas da cidade, apesar do aumento dos casos - Estefan Radovicz
Primeiro dia de abertura parcial do comércio em Duque de Caxias levou muita gente para as ruas da cidade, apesar do aumento dos casosEstefan Radovicz
Por O Dia
Duque de Caxias - O prefeito Washington Reis justificou o novo decreto municipal, que permite o funcionamento do comércio na cidade, a partir desta segunda-feira, 25, por causa das dificuldades financeiras enfrentadas pela população e pelo município. Entretanto, o estabelecimento que reabrir terá de seguir normas estabelecidas, como o uso obrigatório de máscaras e disponibilizar álcool gel. Veja todos os detalhes do decreto aqui.
"Quem pode, fica em casa, mas a coisa está feia. Tem muita gente passando fome, passando necessidade. A arrecadação das prefeitura despencando... Os royalties do petróleo que eram R$ 12 milhões/mês, caiu para R$ 5 milhões/mês em Caxias. Fizemos um decreto que é mais duro que o atual, permitindo a abertura do comércio, mas com normas, regras", alegou Washington Reis, durante live em uma rede social.
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Prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis - Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Além disso, Reis explicou que Duque de Caxias vem ampliando o número de leitos, como a inauguração do novo hospital São José e a abertura de um andar no Hospital Moacyr do Carmo.
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"Aprendemos de março para cá como devemos agir. Estou dando o melhor de mim. Entregamos o Hospital São José. Estamos retirando 105 leitos do Moacyr (Hospital) para a Maternidade de Santa Cruz da Serra.  Não vamos liberar para fazer show, clube... Aglomeração chance zero. Se tiver aglomeração, vamos lá fechar a loja, cassar o alvará para servir de exemplo", declarou.
Prefeito diz que pode rever decreto
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De acordo com boletim divulgado pela Prefeitura de Duque de Caxias nesta sexta-feira, 22, a cidade tem 174 mortes confirmadas pelo coronavírus e 1.903 casos suspeitos notificados. Ainda durante a entrevista, Washington Reis afirmou que pode voltar a proibir o funcionamento do comércio, caso os números aumentem exponencialmente. 
"A gente tem que se adaptar a realidade. Se começar a aumentar o número de óbitos, diminuir os leitos... Se for necessário, eu faço decreto proibindo o comércio. Os números não mentem", disse Reis.