“Depois que eu comprei a mochila, perguntei para a funcionária se eu poderia passar meus pertences para a mochila. Eu já tinha comprado. Depois disso, eles começaram a me acusar de roubo”, disse Fernando, em entrevista para a TV Globo.
O caso foi registrado na 59 DP (Duque de Caxias) como “constrangimento ilegal”. A irmã de Fernando, Luana Silva dos Santos, de 35 anos, informou ao O DIA que os seguranças queriam levar Fernando até um “quartinho”. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra populares ajudando o encarregado, após o ocorrido.
“Meu irmão começou a passar mal. Ele chegou a desmaiar. Os seguranças falaram que iam levar ele para um quartinho. Todo mundo sabe que esse quartinho é o quartinho do espancamento. Meu irmão ficou muito impactado”, contou Luana.
Em um post na rede social, a Di Santinni informou que “repudia veementemente qualquer ato de racismo, injúria ou ofensa moral dentro e fora de nossos estabelecimentos”. A empresa afirmou ainda que entrou com um pedido de averiguação e que se colocou à disposição do cliente. A Di Santinni ressaltou que o caso ocorreu na frente da loja, não dentro da loja.