Por felipe.martins

Rio - Google, Facebook e Twitter estão sendo processados por permitir que grupos terroristas divulguem suas ideias malucas e preguem a violência. A ação é movida pelo pai de uma das 129 pessoas mortas em um atentado ocorrido em Paris ano passado. Nada vai apagar a dor desse pai e quero que todos os terroristas se explodam.

Mas será a solução? Na minha humilde opinião, seria a mesma coisa que fechar as companhias telefônicas. Terroristas, traficantes e corruptos vão continuar se comunicando, com ou sem Google, Facebook e Twitter. Sempre foi assim.

Mas uma coisa é certa. Temos que ser mais responsáveis com o que publicamos na internet. Tem muito lixo, e vamos assinando embaixo sem qualquer espírito crítico. Em tempos de radicalismo, todo cuidado é pouco. Na dúvida sobre a veracidade de e-mails e notícias, não custa nada consultar o site QuatroCantos.com, que desde 1999 desvenda lendas e mentiras que circulam pela internet. E ainda publica alertas sobre golpes e armadilhas digitais. Um bom serviço.

VOCÊ JÁ SABE FAZER VÍDEOS? 

Há mais de um século que estamos viciados em fotos e, principalmente, vídeos. A gente percebe esse excesso de informações visuais no nosso dia a dia. Não é por acaso que uma das principais executivas mundiais do Facebook afirmou à revista “Fortune” que, em cinco anos, a rede social passará a exibir somente vídeos. Será? Quem duvida? De acordo com Nicola Mendelsohn, o audiovisual é a melhor forma de contar histórias, pois entrega muitas informações em pouco tempo. “Se eu tivesse que apostar, apostaria em vídeo, vídeo e vídeo”, disse Nicola à revista, que é especializada em negócios.


A BOA NOTÍCIA É... NÃO HÁ BOA NOTÍCIA

Tem muita gente preocupada com o setor de mídia, que tem sofrido com muitas demissões por conta da internet. A má notícia é que a situação vai piorar. O jornal francês “Le Monde”, entre outros, já tem um software capaz de redigir textos baseados em dados dispersos — como resultado de eleições ou campeonatos esportivos. Esse “robô-redator” dá conta de produzir muitas matérias, substituindo vários profissionais. Mas o texto gerado pelo software passa por supervisão de um jornalista em carne e osso. Pelo menos isso, por enquanto...


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