Com o slogan Reformar para preservar o informe tentará sensibilizar a população sobre as necessidades da Reforma da Previdência. Segundo o filme, o governo não vai retirar direitos dos trabalhadores. Por conta disso, o governo apresentará a reforma para sindicalistas, quase ao mesmo tempo em que a campanha irá ao ar.
Reforma em ritmo de campanha publicitária
Temer quer ‘sensibilizar’ população sobre necessidade de mudanças na Previdência
Rio - A Reforma da Previdência não será apresentada antes às centrais sindicais como tem dito o governo de Michel Temer. A reunião com sindicalistas, que seria hoje, foi adiada para os próximos dias. Isso porque primeiro o presidente vai avaliar uma campanha publicitária que deve ser veiculada na próxima semana, para só depois apresentar as mudanças, que constarão na peça de marketing, às centrais sindicais.
O cronograma da equipe que cuida da campanha, liderada pelo ministro Moreira Franco, prevê que Temer avalie o programa neste fim de semana. “Ainda não há data fechada para a reunião com as centrais sindicais”, garantiu uma fonte do Planalto.
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Desgaste
Nos bastidores, especula-se que os protestos na última terça-feira contra a PEC dos Gastos e o Fora Temer, que provocou confronto entre policiais e manifestantes no gramado do Congresso, fez com que o presidente adiasse a apresentação das mudanças no sistema previdenciário para evitar mais desgaste.
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O tom cauteloso de Temer ocorre, segundo fonte, principalmente, por conta da crise que culminou com a saída dos ministros Marcelo Calero (Cultura) e Geddel Vieira (Secretaria de Governo).
Em apenas seis meses de mandato, Temer já amargou a saída de seis ministros. O primeiro a sair, Romero Jucá (Planejamento) acabou voltando ao governo. Jucá saiu no mesmo dia em que o jornal “Folha de S.Paulo” divulgou conversa onde o ministro sugeria pacto para barrar a Lava-Jato ao falar com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Fabiano Silveira (Transparência) também deixou o cargo por causa das gravações de Machado.
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O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, saiu após ser citado na delação premiada como beneficiário de propina. Após discussão com o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), Fábio Medina Osório (AGU), foi demitido por Temer.