Por thiago.antunes
Rio - O ano já começa com IPVA, IPTU e Imposto de Renda. Para quem tem filhos, há outras preocupações no planejamento financeiro: matrícula, uniforme e material escolar. Conforme o Procon de São Paulo, houve um aumento médio de 13% nos preços da lista de material,quase o dobro da inflação acumulada entre dezembro de 2015 e novembro de 2016.
Não é raro encontrar diferenças de preço acima de 100% no mesmo produto em lojas diferentes. Por isso, a pesquisa é essencial.
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Na atual conjuntura, pais e escolas buscam,na economia solidária e criativa, soluções para amenizar o impacto da volta às aulas no orçamento. Promover feiras de livros e materiais usados, encapar os livros usados por irmãos ou doados por outros alunos e recauchutar a mochila antiga são exemplos de ações que podem gerar uma economia de até 50% com essas despesas.
Pergunta e resposta
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“Recebi a lista de material escolar dos meus filhos e está realmente longa. Há alguma dica para que eu possa economizar nas compras?” Marina Pinheiro, Engenho de Dentro
Receber a lista de material escolar dos filhos pode ser, no mínimo, “constrangedor”, porque logo pensamos: Como vamos conseguir comprar tudo isto? Como pode ser tão caro? Será que meu filho vai usar tudo? O primeiro passo é analisar a lista para identificar se não há nada abusivo.
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A escola tem a obrigação de informar em quais atividades os materiais serão usados , com as quantidades necessárias, quando for solicitado pelos pais. Além disso, podem ser entregues na instituição, conforme as atividades forem sendo realizadas sem a necessidade de que os pais comprem tudo de uma vez.
A escola também não pode impor marcas nem locais para aquisição dos itens da lista. Procure lojas em bairros diferentes, e faça um balanço de tudo que sobrou do ano passado para ver o que pode ser reaproveitado. Muitas vezes apenas uma lavagem transforma um material usado em novo.
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Marta Chaves é gestora nacional do curso de Ciências Contábeis da Estácio