Coluna do Aposentado: Bloco ganha as ruas no Carnaval e denuncia descaso
Bloco dos Aposentados vai homenagear os 100 anos das caixas beneficentes, que deram origem aos fundos de pensões e de aposentadorias
Por bianca.lobianco
Rio - Os preparativos para o desfile do Bloco dos Aposentados no Carnaval do Rio deste ano estão a todo vapor. O enredo de 2017 vai homenagear os 100 anos das caixas beneficentes, que deram origem aos fundos de pensões e de aposentadorias. Na última sexta-feira, os aposentados esquentaram os tamborins e levavam a sério o ensaio para o desfile que está marcado para o dia 24 de fevereiro, sexta-feira de Carnaval.
dealizado e organizado pela Federação das Associações dos Aposentados e Pensionistas do Estado do Rio (Faaperj), o bloco sai todos os anos desde 1991 e este ano mais uma vez vai marcar presença na avenida. A expectativa é de que mil pessoas compareçam e se esbaldem durante o desfile.
Os componentes da agremiação vão começar a se concentrar a partir das 15h no Buraco do Lume, na Rua São José, no Centro. O bloco percorrerá a Avenida Graça Aranha até chegar ao local previsto para a dispersão na esquina da Rua Santa Luzia, na Cinelândia, às 19h.
Como em anos anteriores, o desfile também servirá para os aposentados protestarem por melhores condições de vida e respeito aos direitos dos idosos. As propostas do governo Temer para a Reforma da Previdência também serão alvo das manifestações.
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A coluna publica a letra do samba, cujo enredo é 100 anos de Caixinha Beneficentes de Crédito Mútuo. Os autores são Ney do Pagode, Jesus Chiquinho Tradição, Chiquinho Portela e Ton Anania.
Ouça o samba do Bloco dos Aposentados
Samba dos Aposentados
100 anos de caixinha beneficentes de crédito mútuo
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Parabéns, lá se vão 100 anos Das caixinha beneficientes Quando o bolso chorava sem dinheiro Era o socorro desse povo guerreiro Hoje é só consignado É arapuca para levar nosso trocado
Refrão O sonho acabou... Vem de Brasília a lei do circo e pão Aposentado vive de pires na mão
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Quando chega o fim do mês Dou um porre na tristeza outra vez “PT” da vida, sem dindim estou Vico com a corda no pescoço Sem as cooperativas vou roendo o osso
Brasília a nossa pátria educadora Sem crédito mútuo o povo chora A corrupção o nosso país devora