Por karilayn.areias

Rio - O Ministério das Minas e Energia lançou processo de melhorias do modelo do setor elétrico. Destaca-se elementos de curto, médio e longo prazos, relativos a problemas como inadimplência crescente. Mas vale ressaltar: incentivo regulatório na inovação tecnológica na distribuição. São notórias as transformações de dimensão e impactos sobre consumidores, empresas e marco regulatório, que afetam o setor há décadas, como a geração centralizada e unidirecional.

A revolução tecnológica tem origem na dinâmica e desafios dos países desenvolvidos que buscam superar três desafios. O primeiro: garantir segurança energética, reduzindo a exposição às flutuações e crises na oferta de insumos energéticos externos. A abertura de investimentosé destacada nos países desenvolvidos onde a demanda por energia elétrica cresce a níveis baixos devido a reduzido avanço populacional e do PIB. Novas tecnologias são forma de dinamizar cadeias produtivas. E, por fim, compromissos para redução do aquecimento global, que reforçam os dois fatores, justificativa para investimentos e maior segurança energética.

A difusão de tecnologias no Brasil deve responder a problemas. Os principais desafios estão associados à melhoria da qualidade da distribuição e derivam da complexidade e dimensão do setor. Assim, o novo modelo deve, para o segmento de distribuição, tornar viável a difusão de tecnologias com regulação que estimule crescentes investimentos por meio de melhores taxas de retorno do capital e prazos menores para amortização.

Consumidores poderão aproveitar tecnologias, com a qualidade do serviço e reduzindo custo final, sem desequilibrar as distribuidoras que devem permanecer sustentáveis em período de fortes mudanças.  

*Sérgio Malta é presidente do Conselho de Energia da Firjan

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