Beltrame: beneficiários de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez precisam passar pelo períciaFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por MARTHA IMENES
Publicado 13/04/2018 03:00 | Atualizado 13/04/2018 15:01

Rio - O pente-fino nos benefícios por incapacidade do INSS, que começou em agosto de 2016, não para. Ontem, o governo federal publicou mais um edital no Diário Oficial da União para convocar mais segurados que recebem auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez e não agendaram a perícia médica depois de terem recebido correspondência em casa. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), pasta à qual o INSS é subordinado, somente no Estado do Rio foram chamados 13.880 nomes neste novo edital, sendo 11.023 aposentados por invalidez e 2.857 em auxílios-doenças. Em todo país são 152,2 mil segurados do institito.

Quem não fizer o agendamento da perícia até o dia 4 de maio terá o benefício suspenso pelo INSS. O segurado só poderá voltar a receber depois que regularizar sua situação. Mas atenção: a partir da suspensão, o beneficiário tem até 60 dias para marcar o exame. Se não procurar a agência do INSS neste prazo, o pagamento será cancelado definitivamente.

"O governo convocou para perícia beneficiários que precisam passar pelo exame obrigatório e não foram localizados em razão de endereço desatualizado ou estão com informações incorretas", segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame.

Veja se o nome está no DO
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Prazo chega ao fim hoje
Segurados que têm de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez que foram convocados em 23 de março pelo INSS, via DO, têm até hoje para agendar a perícia de revisão do benefício. A marcação deve ser feita pela Central de Atendimento 135. A ligação é gratuita.
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Caso a perícia não seja agendada, o pagamento ficará suspenso até o convocado regularizar sua situação. A partir da suspensão, o beneficiário tem até 60 dias para marcar o exame. Se não procurar o INSS neste prazo, o pagamento será cancelado.
Nesta leva foram chamadas 94 mil pessoas que não foram encontradas por inconsistência no endereço e quem recebeu a carta, mas não agendou no prazo determinado. No início de março, mais de 522 mil cartas de convocação foram enviadas.
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No edital de agosto de 2017, 55.152 pessoas foram chamadas, mas somente 22 mil agendaram.

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