Fachada da PetrobrasAFP PHOTO / Mauro PIMENTEL
Por O Dia
Publicado 12/06/2018 16:05 | Atualizado 12/06/2018 16:05

Rio - A Petrobras anunciou que, com o reajuste que entrará em vigor nesta quarta-feira, o preço médio do litro da gasolina sem tributo nas refinarias será de R$ 1,9664, com queda de 1,05% em relação à média atual de R$ 1,9873.

Já o preço do diesel segue congelado em R$ 2,0316.

Presidente e gerente da Petrobras no Senado

O presidente da estatal, Ivan Monteiro, disse nesta terça-feira que as informações financeiras da empresa são públicas e estão disponíveis na internet. A declaração foi dada após Monteiro ter sido questionado sobre os apelos de senadores para que a estatal abra suas planilhas e esclareça sua atual política de preços.

"Uma companhia de capital aberto, com ações negociadas aqui na B3 e na Bolsa de Nova Iorque não poderia ser diferente", afirmou Monteiro, em visita ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). O presidente da estatal não quis comentar a intenção de um grupo de senadores de instalar uma CPI para investigar a política preços da Petrobras.

Oficialmente, Ivan Monteiro esteve no Senado com o presidente da Casa para uma "visita de cortesia". Na saída do encontro, o presidente da Petrobras voltou a dizer que apoiará a consulta pública da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) sobre a periodicidade dos reajustes dos preços de combustíveis no Brasil. A partir dos resultados da consulta, ele acredita que a companhia vai avaliar se será necessária uma mudança na frequência dos reajustes realizados.

Audiência pública

Além da visita de Ivan Monteiro, o gerente-geral de marketing da Diretoria de Refino de Gás Natural da Petrobras, Flávio Tojal, participou nesta de uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado que debateu o preço dos combustíveis.

Aos senadores, Tojal disse que os preços praticados pela Petrobras e suas eventuais variações “possuem uma capacidade limitada de influenciar o preço final ao consumidor". Nesse sentido, ele ressaltou a alta carga tributária que incide sobre os combustíveis e afirmou que a estatal não controla preços de revenda e distribuição.

Para ele, o debate sobre o preço dos combustíveis com o governo federal precisa ter a participação de distribuidoras e revendedoras. O executivo lembrou aos senadores que, em julho do ano passado, somente a incidência de Pis/Cofins foi elevada em 86,1%, no caso de diesel e em 107,7% para a gasolina.

*Com informações da Agência Brasil e Estadão Conteúdo

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