Conta de luz - REPRODUÇÃO DE INTERNET
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Por O Dia

Rio - O item que mais pesou na inflação oficial (IPCA) do mês passado foi a conta de luz. A energia elétrica subiu 7,93% em junho, praticamente o dobro do aumento de 3,53% registrado em maio, com uma contribuição de 0,29 ponto percentual para a taxa 1,26%. Segundo o IBGE, foi a taxa mais elevada para o mês desde 1995, quando subiu 2,26%.

O indicador de junho deste ano é o primeira acima de 1% desde janeiro de 2016, quando o IPCA estava em 1,27%. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses saltou de 2,86% em maio para 4,39% em junho, o patamar mais elevado desde março de 2017, quando estava em 4,57%.

Os combustíveis também pressionaram o bolso das famílias em junho. Sob influência da paralisação dos caminhoneiros, a gasolina ficou 5% mais cara nas bombas, contribuição de 0,22 ponto percentual para a inflação medida pelo IPCA. O preço do etanol subiu 4,22% em junho, impacto de 0,04 ponto percentual no indice. O óleo diesel caiu 5,66% no mês, após negociação do governo com os caminhonheiros. As passagens aéreas também ficaram mais baratas, com recuo de 2,05%. Já a tarifa de ônibus urbano subiu 0,42% em junho, impulsionada pelo reajuste ocorrido no Rio.

O movimento dos caminhoneiros também aumentou os gastos das famílias com alimentação e bebidas (2,03%), habitação (2,48%) e transportes (1,58%), que respondem por cerca de 60% das despesas domésticas.

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