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Por O Dia

Rio - Os preços de venda de imóveis no Rio continuam caindo, de acordo com pesquisa mensal do FipeZap. Mesmo com redução de 0,35% no mês passado, a cidade voltou a ter o metro quadrado mais caro do país, chegando a R$ 9.461. Niterói ficou com o quarto lugar, com custo de R$7.106/m². Especialistas acreditam que a alta ainda é reflexo da especulação na época nos grandes eventos.

No ranking por bairros, o Leblon permanece como o mais caro para se morar, com R$ 20.462 o metro quadrado; em seguida vem Ipanema, com R$ 18.955. Na Lagoa, em terceiro, o carioca paga R$ 16.216/m². Na tabela dos mais baratos da cidade, o preços mais baixos estão na Pavuna, com R$ 2.346, e em Coelho Neto, com R$ 2.358.

Thiago Neves, da Sylvio Capanema Advogados Associados, explica que a redução da média é resultado da crise e baixa procura. Porém, a cidade se mantém cara ainda como consequência dos período dos grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

"Isso levou a um aumento acima da média do valor dos imóveis, e mesmo com a queda decorrente da crise econômica do país, isso ainda não foi suficiente para trazer os preços dos imóveis na cidade à normalidade", afirma o especialista.

Comparação na procura

No Zap Imóveis, um apartamento de 51m² no Leblon, por exemplo, chega custar R$ 1,049 milhão, com apenas um quarto. Quem estiver disposto a pagar mais por espaço, precisa ter pelo menos R$ 2 milhões se quiser morar em Ipanema em imóvel com 80m².

Já na Zona Norte, apartamento na Pavuna, de tamanho semelhante ao do Leblon, custa R$ 129 mil, com dois quartos. Em Coelho Neto, unidade de 97m², também com dois quartos, sai a R$ 170 mil.

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