No país, número de vagas temporárias é estimado em 7,27 mil, 1,7% inferior ao do ano passado  - Divulgação
No país, número de vagas temporárias é estimado em 7,27 mil, 1,7% inferior ao do ano passado Divulgação
Por Agência Brasil

Rio - A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) divulgou nesta terça-feira um estudo segundo qual cerca de 10,3 mil contratações temporárias poderão ser abertas para o fim do ano em todo o estado, para atender à demanda no período mais forte de vendas, que é o Natal. O Dia

De acordo com o economista-chefe da Fecomércio RJ, João Gomes, disse que o número de vagas corresponde a algo entre 10% e 15% do total de 72,7 mil ocupações temporárias estimadas pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) para os dois últimos meses deste ano no país. O número é 1,7% inferior às 73,9 mil vagas temporárias criadas no Brasil no mesmo período do ano passado.

Segundo a Fecomércio RJ, cerca de 3 mil estabelecimentos do varejo reforçarão o quadro de funcionários com empregados temporários, com aumento médio de 29% no quadro entre os estabelecimentos que terão reforço para o período.

O Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL Rio) projeta a contratação de 10 mil empregados para trabalhar durante as festas de fim de ano e no verão na região metropolitana, formada por 20 municípios, mais a capital do estado. O recuo é de 16% em comparação ao ano passado.

A pesquisa feita pelo Centro de Estudos do CDL Rio ouviu 500 empresas dos setores de confecções e moda infantil, calçados, joias e bijuterias, óticas, eletroeletrônicos, papelarias, móveis e brinquedos.

“O comércio está vivendo um momento muito difícil no Brasil todo, especialmente no Rio de Janeiro, que sofre o problema da violência, da desordem urbana com os camelôs. Então, o comércio, durante o ano todo, teve índices negativos”, disse o presidente do CDL Rio, Aldo Gonçalves.

Indecisão

Das 500 empresas consultadas, 20% pretendem contratar para esse período, 65% estão indecisas sobre as contratações, 10% não contratarão e 5% pensam em pagar horas extras à sua equipe de funcionários fixos, se for necessário. A sondagem revela ainda que 38% dos empresários não pretendem efetivar os temporários, contra 19% que respondem de forma afirmativa. Para 43% dos consultados, a decisão depende do movimento das vendas e da recuperação da economia.

Do total de postos de trabalho temporários que serão criados, 60% representam o primeiro emprego. A faixa etária predominante entre os temporários oscila entre 18 e 35 anos de idade.

De acordo com o CDL Rio, o natal representa 30% do faturamento do comércio lojista do Rio de Janeiro e é considerado a principal data para o setor.

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