Rio - A economia do país vai receber uma injeção de "ânimo" de mais de R$ 211,2 bilhões até fim do ano. A movimentação virá do pagamento do 13º aos trabalhadores. Pelo menos 84,5 milhões de brasileiros serão beneficiados, inclusive aposentados, pensionistas e empregados domésticos. Os dados foram divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O valor médio do abono de Natal do setor formal, que representa 57,6% do total, ficará em R$ 2.927,21. Os empregados domésticos são 1,8 milhão, ou 2,2% do total. Já os aposentados e pensionistas representam 41,2% do montante.
O setor de serviços, incluindo a administração pública, receberá R$ 137,1 bilhões, a maior parcela do pagamento. Empregados da indústria terão 17,4%, comerciários 13,3%, e os empregados da construção civil ficarão com 3,1%, enquanto os da agropecuária com 2,1%.
O valor representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Os estados do Sudeste representam 49,1% do pagamento do 13º.
As estimativas do Dieese apontam um rendimento adicional de R$ 2.320, com fonte na relação anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
