CNC acredita que famílias estão otimistas em relação ao pagamento - Paulo Carneiro/Parceiro/AgênciA O Dia
CNC acredita que famílias estão otimistas em relação ao pagamentoPaulo Carneiro/Parceiro/AgênciA O Dia
Por O Dia

Rio - O ano não começou bem para quem está endividado. Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) revelaram aumento tímido de 1% no número de pessoas que não conseguem pagar suas contas: foi a 22,9% em janeiro deste ano ante dezembro, quando fechou em 22,8%. Para os inadimplentes, subiu de 59,8% em dezembro de 2018 para 60,1%. Já no percentual de famílias anual, houve queda de 2,1% a menos que janeiro de 2018.

Para a Confederação Nacional de Comércio, Bens e Serviços, a piora dos indicadores na comparação mensal não compromete a expectativa de evolução da economia. Porém, a questão de renda insuficiente ainda é o fator crucial para que famílias permaneçam com o nome sujo. A estudante Thays de Souza, de 23 anos, que possui o nome inscrição no Serviço de Proteção ao Crédito, alega dificuldades para encerrar sua dívida. "O valor que ganho no estágio mais as minhas despesas não são suficientes para quitar".

Taxa menor que 2018

Na comparação com janeiro de 2018, houve queda em ambos os indicadores, já que naquele mês a parcela de endividados era de 61,3% e o percentual de inadimplentes era de 25%. Aqueles que declararam não ter condições de pagar contas passaram de 9,5% em janeiro do ano passado para 9,1% em janeiro deste ano.

O cartão de crédito continua sendo a principal fonte de dívidas dos brasileiros (78,4%), tendo apresentado alta entre as famílias com renda inferior a dez salários mínimos.

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