Por O Dia

Rio - O desemprego no Rio de Janeiro aumentou de 2017 para 2018, passando de 14,9% para 15%. A informação consta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada ontem pelo IBGE. A pesquisa de desemprego do IBGE mostra ainda que as taxas não só cresceram de 2017 para 2018 como também foram as maiores da série histórica, iniciada em 2012. Além do Rio, Sergipe subiu de 14,3% para 16,6%, Alagoas de 16,7% para 17%, Maranhão de 14,3% para 14,4%, Roraima passou de 9,9% para 12,3% e Amapá, que passou de 20% (de 17,8% para 20,2%).

O documento mostra ainda que 12 capitais brasileiras tiveram uma taxa de desemprego recorde na média de 2018, desde que a Pnad começou a fazer o levantamento em 2012. Uma delas, Macapá, teve o maior nível de desemprego entre todas as 27 capitais com 18,2%. Outras cidades da Região Norte com taxa de desemprego recorde foram Porto Velho (13,7%) e Boa Vista (12,4%). O Nordeste, no entanto, concentrou a maior parte dessas capitais: Teresina (13,6%), João Pessoa (11,9%), Recife (16,3%), Maceió (16,7%) e Aracaju (16,4%). Em seguida veio Rio de Janeiro (12,6%), Vitória (12,5%), São Paulo (14,2%) e Porto Alegre (9,5%).

Quedas

Em outras regiões o desemprego recuou de 2017 para 2018. A maior queda foi observada no Amazonas: recuo de 15,7% para 13,9%. Na região Norte, houve queda no Acre (de 14,1% para 13,5%), Pará (de 11,8% para 11,1%) e Tocantins (de 11,7% para 10,6%). No Sul, foram registradas reduções no Rio Grande do Sul (de 8,4% para 8,1%), Santa Catarina (de 7,1% para 6,4%) e Paraná (de 9% para 8,8%).

Houve recuo em todo o Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul (de 8,5% para 7,6%), Mato Grosso (de 9% para 7,9%), Goiás (de 10,6% para 9,2%) e Distrito Federal (de 13,2% para 12,7%).

No Sudeste, caíram as taxas de desemprego em São Paulo (de 13,4% para 13,3%), Minas Gerais (de 12,2% para 10,7%) e Espírito Santo (de 13,1% para 11,5%).

Já no Nordeste, recuaram as taxas no Piauí (de 12,9% para 12,8%), Ceará (de 12,6% para 11,3%), Rio Grande do Norte (de 14,5% para 13,6%), Paraíba (de 11,4% para 11,1%) e Pernambuco (de 17,7% para 16,7%). Na Bahia, a taxa permaneceu em 17%.

 

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