A equipe de Paulo Guedes havia divulgado que o mínimo iria a R$ 1.039 - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A equipe de Paulo Guedes havia divulgado que o mínimo iria a R$ 1.039Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Brasília - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o pedido do governo ao Congresso para um crédito suplementar de R$ 248 bilhões reflete os problemas estruturais do Brasil e o recurso será usado para pagar a Previdência (INSS), o BPC, o Bolsa Família e o Plano Safra. "Estamos à beira de um abismo fiscal. Vamos nos endividar para pagar Bolsa Família, BPC, Plano Safra e as aposentadorias do regime geral, INSS. Estamos nos endividando para pagar despesas correntes. Não deveria ser normal", disse ele, durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Dos R$ 248 bilhões pedidos no crédito suplementar, conforme Guedes, R$ 200 bilhões são para Previdência, R$ 30 bilhões BPC, R$ 6 bilhões Bolsa Família e quase R$ 10 bilhões do Plano Safra. Segundo ele, isso mostra o drama do tamanho do buraco do País. "O buraco da Previdência virou um buraco negro fiscal que ameaça engolir o Brasil. Exatamente por isso que estamos pedindo um crédito suplementar para não quebrar a regra de ouro, que prevê que o País só pode se endividar se tiver investindo", destacou Guedes.