
"Sou otimista, vamos encerrar esse assunto nesta semana", afirmou. O deputado afirmou também não temer a falta de quórum para votar os destaques nesta quinta. Nas emendas supressivas são necessários 308 votos para manter o texto conforme aprovado na véspera. "Teremos 500 deputados na Casa, podem ficar tranquilos", disse.
- Mudanças serão negociadas na Reforma da Previdência
- Veja como cada deputado votou no texto-base da reforma da Previdência
- Câmara abre sessão para avaliar destaques à reforma e suspende por ausência de deputados
- PDT decide em dois meses se expulsa Tabata Amaral
- Deputados votam emendas e destaques da reforma da Previdência
Ainda assim, Maia admitiu que o destaque que suaviza a regra de transição para professoras é "um tema muito difícil". Ponderou, no entanto, que outra emenda aglutinativa destacada para votação nesta quinta recuperaria a perda de potência fiscal que pode ocorrer caso o destaque da categoria passe.
Questionado sobre se a reforma era do Congresso ou do Executivo, Maia minimizou a disputa. "O corpo principal da reforma veio do governo, mas o Congresso fez suas melhorias". Ele considerou que a reforma continua mais dura do que a proposta pelo ex-presidente Michel Temer, sobretudo na regra de transição dos servidores, embora as regras aprovadas na quinta-feira sejam mais brandas do que a proposta original do ministro da Economia, Paulo Guedes. "A transição construída no Congresso ainda é muito dura. Pesquisas mostram que servidores continuam insatisfeitos com essas regras", afirmou.