Ainda segundo o INSS, novos agendamentos estão suspensos até a solução dos problemas de acessibilidade em sua unidade da Marechal Floriano, no Centro do Rio.
Ao ser questionado pelo problema, o órgão informou que os atendimentos médicos prestados nas agências são feitas por peritos federais que não são vinculados ao instituto. O instituto alegou que não tem acesso à forma de agendamento. O INSS acrescentou que "o reparo do equipamento foi solicitado e será concluído o mais breve possível".
Mas no mesmo dia do ocorrido, o presidente do INSS, Renato Rodrigues Vieira - que estava no Rio - classificou como inaceitável a humilhação vivida pelo segurado cadeirante. Vieira disse que determinou a correção imediata dos problemas estruturais e de acessibilidade nas agências do INSS.
Crim chegou ao posto e foi avisado que o elevador não estava funcionando. O professor então foi aconselhado a remarcar a consulta. Ele já tinha enfrentado o mesmo problema há seis meses, quando precisou reagendar a perícia devido ao mesmo elevador quebrado. Sem saída, subiu os degraus se arrastando pela escada.
O DIA tem recebido denúncias de segurados, que amargam longa espera na concessão do benefício, e de servidores, que questionam o tratamento que a Superintendência Sudeste tem dado ao atendimento no estado.
"O Rio foi relegado a último plano. Até os contratos de manutenção do instituto saíram do Rio e estão em Minas. E isso dificulta que qualquer agência possa tomar medidas mais rápidas para resolver qualquer problema na unidade", disse um servidor, que pediu para não ser identificado.